José Ricardo solicita nova audiência para discutir Plano Estadual de Segurança
Voltando a afirmar que o Estado do Amazonas vive em estado de insegurança permanente, o deputado José Ricardo Wendling (PT) apresentou nesta quarta-feira (21) dois novos requerimentos na área da segurança pública, desta vez propondo a realização de Audiência Pública na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) para discutir o Plano Estadual de Segurança e solicitando cópia do Programa Ronda nos Bairros, que até agora está apenas na promessa de governo, bem como cronograma de execução da ação. Há alguns meses, ele havia apresentado requerimento convocando o secretário de Segurança, propositura que ainda não foi sequer aprovada em plenário.
“Basta passarmos a vista nos jornais diariamente para vermos casas e comércios sendo invadidos por bandidos, policiais sendo assassinados e sendo expulsos da corporação, além de problemas estruturais nas delegacias, viaturas sem manutenção e baixos salários de policiais civis e militares, como ainda o tráfico de drogas imperando na capital e interior do Amazonas”, declarou o deputado, questionando sobre o porquê do Estado não conseguir vencer a batalha da violência.
De acordo com José Ricardo, a própria população tece comentários e críticas sobre operações realizadas pontualmente em bairros da cidade, sem um planejamento mais concreto e definitivo: “tomara que essa ação não seja corriqueira, caso contrário, será mais um ponto negativo na administração do governador Omar” e “fiquei feliz quando vi policiamento ostensivo no domingo, no conjunto Shangrilá. Mas na terça, foram os bandidos que fizeram a festa por aqui, após a saída da polícia”.
Ele contou que no interior o assunto é mais crítico, com o total sucateamento da estrutura das polícias civil e militar, citando exemplos dos municípios visitados na semana passada (Tabatinga, Atalaia do Norte e Benjamin Constant). “Em Benjamin, por exemplo, o prédio da delegacia precisa de reparos urgentes, mesmo tendo sido reformada há pouco tempo, o que levantam suspeitas sobre a qualidade dessas obras. Além disso, as viaturas estão pifadas, algumas até paradas no meio da rua, pela falta de manutenção e local de trabalho dos PMs em pior estado do que as celas dos presos”.
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