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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sessão Especial em comemoração ao Dia do Economista


No Dia dos Economistas (13/8), a Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) foi palco de Sessão Especial em homenagem a esses profissionais que pensam o desenvolvimento de uma nação. A autoria da comemoração foi do deputado José Ricardo Wendling (PT), economista há 23 anos.

Para ele, os economistas são sempre desafiados a enfrentar as necessidades que surgem na sociedade e por essa importante responsabilidade é que se justifica a homenagem no ano em que a profissão completa 61 anos de regularização no País. “Um profissional que busca formas, caminhos e alternativas de desenvolvimento, ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária, na qual todos tenham acesso às condições básicas de inserção social”.

O secretário executivo da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), Ronney César Peixoto, contou que o bom economista respeita as pessoas e trabalha pelo seu Estado, valorizando a profissão. “Por isso, acredito que o amor é a verdadeira resposta para a solução dos problemas. Porque, muitas vezes, vem um não às respostas que trabalhamos tecnicamente; mas um sim pode aparecer todas as vezes em que agimos com sensibilidade, amor e respeito na busca de uma solução para os problemas”, filosofou.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon), Ailson Rezende, essa homenagem tem uma representação muito forte, não só para o Conselho, mas para todos os profissionais. “Cidadãos que buscam o equilíbrio entre o econômico e o social”, declarou ele, parafraseando ainda o papa João Paulo II que disse certa vez “a economia só será viável de for humana, para o homem e pelo homem”.

Falta mais consciência crítica e política

O sistema de educação não ajuda a construir os cidadãos. A frase é do deputado federal Praciano (PT), referindo-se à fragilidade de conteúdo dos cursos superiores, no que diz respeito à formação crítica e política. Ele ressaltou que durante sua formação em economia não lhe foi apresentado uma Constituição Federal.

“Esse tipo de formação deveria ser muito presente nos cursos. Se a academia não participa mais de debates políticos e não critica nada, é sinal de que estamos formando só técnicos nas universidades”, afirmou o deputado, lembrando que a última pesquisa realizada pelo Instituto Ethos revelou que as assembleias legislativas e os tribunais de contas são anexos dos poderes executivos, perdendo suas funções de fiscalização, e os ministérios públicos, com certa dependência também dos governos. “Um ambiente propício para a não fiscalização dos recursos públicos. Por isso, conclamo os economistas a promover sempre seminários e debates para discutir o Estado brasileiro, em especial, o Amazonas”.

E para o economista Sylvio Puga, professor do Curso de Economia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Assembleia Legislativa pode dar um passo importante para o desenvolvimento do Estado, aprovando o Planejamento Estratégico do Amazonas de 2012 a 2030, que está sendo implantado pela Seplan. “Para que, por meio do planejamento, possamos corrigir erros, já que os governos se sucedem, mas os problemas se repetem”, finalizou.

Durante a Sessão Especial, a Assembleia entregou placas comemorativas à data ao Conselho Regional de Economia, bem como para os economistas e as personalidades que contribuíram e contribuem em funções de relevância no poder público amazonense.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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