P.S. João Lúcio |
Diariamente, percebemos o sofrimento de pessoas que buscam hospitais e serviços públicos de saúde. O drama é constante, porque há longa espera para tudo, filas intermináveis, debaixo do sol e da chuva, para conseguir se consultar, realizar exames, retornar ao médico e iniciar um tratamento, ainda mais quando a cura para esse problema de saúde depende de uma cirurgia.
Estou visitando hospitais. Estive no Pronto-Socorro João Lúcio, onde presenciei pacientes atendidos em macas espalhadas nos corredores e outros esperando há meses por exames especializados, como no caso dos pacientes com problemas neurológicos. Além disso, quando são liberados os pacientes têm que ir para casa de ônibus ou de táxi pela falta de ambulância nos hospitais.
Também estive no SPA do Alvorada e do Galileia, onde é semelhante a situação e o sofrimento das pessoas: superlotação, longa espera para fazer exames mais simples, porque os mais complexos não são feitos no local, já que não é pronto-socorro, poucas ambulâncias, poucos funcionários para esse grande atendimento e até problemas na estrutura dos prédios.
Fila no Adriano Jorge |
E agora recente estive no Hospital Adriano Jorge, onde escutamos a Dona Nathaly reclamar que tinha chegado ao local às 19h do dia anterior e somente conseguiu marcar sua consulta de retorno para um ortopedista às 7h30 do outro dia (12h de uma longa espera!). Também ouvimos outro senhor contar que desde outubro do ano passado tenta agendar uma cirurgia no joelho, como outra paciente relatou que há quatro meses tenta marcar uma consulta para tratar um problema de hérnia de disco. Uma espera desumana!
Essa é a triste situação da saúde em Manaus e no interior do Amazonas. O que fazer para mudar? O que estou vendo nos hospitais, encaminho para o secretário de Saúde do Estado, cobrando providências. Até agora, houve pouco resultado, mas estamos fazendo a nossa parte, na esperança de que esse serviço público melhore. O povo merece e tem esse direito!
* Economista e deputado estadual pelo PT
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