Foto: Cristiane Silveira |
Concurso da Educação sob risco de fraude, parlamentares solicitam ao MPE anulação do contrato da Semed com Instituto Cidades
O vereador Waldemir José e o deputado estadual José Ricardo Wendling, ambos do PT, ingressaram hoje (11) com uma representação no Ministério Público do Estado (MPE) solicitando a anulação do contrato do concurso da Secretaria Municipal de Educação (Semed) com a referida empresa de Fortaleza (CE), tendo em vista o risco de candidatos serem lesados pelo Instituto Cidades, que responde a várias acusações de fraude em concursos públicos no Ceará e em São Paulo.
No dia 2 de agosto, o governador Omar Aziz anunciou o cancelamento do concurso da Defensoria Pública do Estado, após o promotor de Justiça, Fábio Monteiro, investigar o vazamento das provas do certame e o fato do defensor chefe, Tibiriçá Valério de Holanda, ser suspeito de ter favorecido o filho advogado a passar no concurso com uma das melhores classificações.
Por sua vez, o Instituto Cidades foi contratado pela Prefeitura de Manaus para realizar o concurso da Semed, cujas inscrições encerram neste domingo (14) e que oferece 1.146 vagas para cargos de analistas (nível superior), professores e técnicos (nível médio).
Na representação, Waldemir ressalta que, na medida em que há o risco concreto de fraude no concurso da Semed, o prejuízo não será somente de quem concorrerá, mas também de toda a sociedade, tendo em vista a necessidade urgente de mais servidores públicos para atender a demanda da educação pública municipal.
Já para José Ricardo, que pediu nesta quarta-feira (10) o afastamento do defensor público geral, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação, tem o dever de zelar pelo recurso público. “Se esse Instituto já estava sendo questionado em outras cidades, por indícios de fraude e de irregularidades, o contrato deveria ter sido automaticamente interrompido”, declarou ele, ressaltando que é preciso afastar essa empresa do certame para que a polícia conclua as investigações e o culpados sejam punidos.
Fonte: Assessoria de imprensa
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