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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

José Ricardo denuncia abandono no interior e convoca secretário

Nos últimos dois meses, o deputado José Ricardo Wendling (PT) esteve em diversos municípios do Estado, onde visitou e fiscalizou estruturas públicas, como escolas, hospitais, lixeiras, delegacias e prisões. Ele diz que são muitos os problemas nessas localidades, mas segurança pública está sempre em primeiro lugar na lista de reclamações da população. “E, realmente, a estrutura da segurança pública no interior é precária. O povo pede mais policiamento”, afirmou ele, que apresentou hoje (17) novo requerimento convocando o secretário de Estado da Segurança Pública, Zulmar Pimentel, para falar sobre os investimentos, plano de segurança pública para o Estado, bem como a execução do Programa Ronda nos Bairros.

O parlamentar listou problemas em vários municípios visitados. Em Nova Olinda do Norte, um investigador faz o papel de delegado, num local onde trabalham apenas três policiais civis e oito policiais militares, que não tem barco para atender a área rural do município e que as viaturas são consertadas com a ajuda financeira de amigos e comerciantes e onde os guardas municipais são utilizados como policiais, manuseando até armas, segundo relatos de moradores. Em Autazes, a situação não é diferente: contingente reduzido e instalações precárias, investigador atuando como delegado, delegacia funcionando como prisão e guardas municipais trabalhando até como carcereiros.

Já no Município de Alvarães, um subtenente da PM é quem atua como delegado, existem três viaturas paradas por falta de manutenção, além de no local trabalharem somente dez PMs, quando deveria ter o dobro, nenhum policial civil e novamente os guardas municipais atuando como policiais. E em Tefé, há um número reduzido de policiais; faltam funcionários para atuar em serviços administrativos, sendo executados por guardas municipais; as viaturas estão sucateadas e também não há barcos para executar trabalhos na área rural.

E também relatou que em Coari, apesar de ter delegado de polícia, a delegacia necessita de um maior aparato policial, haja vista a grande incidência do tráfico de drogas na cidade, além dos policiais reivindicarem melhores condições de trabalho e aumento salarial. Em Codajás, há dificuldade para a atuação policial porque não há viatura, apenas duas motocicletas; e em Barcelos, há apenas uma viatura para a PM e outra para a PC, local onde atua apenas um investigador, um escrivão, além de 12 policiais militares, mas nem todos permanecem no Município, e da delegacia servir também como prisão. “O que percebemos é que há muito tempo a segurança pública está abandonada, principalmente, no interior. Por isso, cobramos que o Governo divulgue seu programa de metas e que mude essa triste realidade”.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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