Gado apreendido é doado a entidades que atendem pessoas de baixa renda.
Destruição da floresta recuou 44% em maio, em relação a abril. Foram embargados 32 serrarias e 72 mil hectares de terra.
O desmatamento da Amazônia recuou 44% em maio na comparação com o mês anterior. Grande parte da redução é atribuída à uma ação de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 18 áreas prioritárias para o controle do desmatamento. De 31 de março até a última sexta-feira (12), o Ibama registrou R$ 1,1 bilhão em multas aplicadas contra desmatadores, embargou 32 serrarias e 72 mil hectares e apreendeu gado e outros materiais.
Com o aumento de 27% na área desmatada entre agosto de 2010 e abril de 2011, 400 fiscais foram a campo, num trabalho integrado com o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – que forneceu dados on line para orientar as ações, retirados do sistema Detecção de Desmatamento em Tempo Real – Deter. A força-tarefa integrou também policiais federais e rodoviários, a Força Nacional de Segurança e o Exército.
Na última quinta-feira (11), saiu o primeiro caminhão com gado apreendido do município de Novo Progresso, que será doado a entidades que atendem pessoas de baixa renda. De acordo com o coordenador de Fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, a retirada do primeiro rebanho é um sinal forte para os desmatadores, pois a ampliação dos pastos é o principal motivo de derrubada das árvores. “O temor de perder o gado tem se demonstrado um fator de dissuasão crucial na Amazônia. Por isso, o Ibama está determinado a continuar apreendendo bois”, afirma.
Operações - A reação contra o aumento do desmatamento verificado em abril implicou a intensificação três operações permanentes de combate ao desmatamento ilegal: a Disparada, a Guardiões da Amazônia e Arco Verde. A Disparada visa a retirada de gado das áreas de proteção ambiental. A Guardiões da Amazônia tem como estratégia a descapitalização do infrator, por meio das multas e da apreensão dos bens envolvidos na atividade ilegal e no embargo da área. E a Arco Verde tem foco na regularização fundiária e no estímulo à produção sustentável.
Fonte: http://www.secom.gov.br
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