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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

José Ricardo denuncia desmandos e abandono em Boa Vista do Ramos

Após visitar o Município de Boa Vista do Ramos (a 269 quilômetros de Manaus), no último final de semana, o deputado José Ricardo Wendling (PT) denunciou nesta quarta-feira (24) que a população dessa cidade está sofrendo com os desmandos do poder público municipal, com funcionários públicos sendo perseguidos e até afastados de suas funções. “Em manifestação na cidade, eles pediam providências, já que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) condenou a atual administração”, declarou ele, ressaltando que há várias situações de irregularidade e abandono nas estruturas públicas, envolvendo tanto a Prefeitura e quanto o Governo do Estado.

Ele contou que a saúde está abandonada: desde o dia 10 de dezembro, não há médicos no local, já que só existem dois plantonistas que se revezam em períodos específicos; não há profissionais bioquímicos, como ainda faltam aparelhos de Raio X; no local, não há o devido cuidado com o lixo hospitalar, sendo removido pelo carro coletor do Município, além do repasse do Governo do Estado (cerca de R$ 15 mil/mês) ser insuficiente para a manutenção de toda a estrutura da unidade hospitalar. “Até uma gestante morreu recentemente pela precariedade no atendimento”, completou.

Já na área da segurança, o deputado confirmou que a situação crítica e de descaso é a mesma de outros municípios: naquele momento, era uma escrivã quem tomava conta da delegacia (delegado estava ausente); somente três PMS faziam o trabalho ostensivo na cidade, que contavam com o apoio dos guardas municipais (desvio de função) atuando como carcereiros. “E os relatos é que a população do Município convive constantemente com problemas de violência”, disse o parlamentar, enfatizando que há carência de juiz e de promotor e que não há defensor público para atender os mais pobres.


Quanto à lixeira, José Ricardo relatou que o lixo da cidade fica a céu aberto, na beira de uma estrada, sendo uma agressão à natureza e à saúde pública. “O lixo comum é misturado ao hospitalar, uma completa irregularidade”. E na educação, escola estadual tem nome de político vivo e no exercício do mandato (Amazonino Mendes), que foi construída sem quadra poliesportiva. “Além da irregularidade do nome da escola, não priorizaram a prática do esporte, por meio de disciplina obrigatória da educação física”, completou o deputado.
Fonte: Assessoria de Comunicação

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