De janeiro a novembro, o Caged acumulou 1.688.845 postos de trabalho, alta de 4,46% e, em doze meses, o aumento foi de 1.358.216 vínculos formais, representando elevação de 3,55%.
O Brasil criou 66.988 empregos com carteira assinada no mês de outubro, alta de 0,17% em relação a setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em outubro, houve 1.710.580 admissões, contra 1.643.592 desligamentos. O resultado do mês mantém a tendência de expansão do emprego, ainda que em ritmo menor de crescimento.
De janeiro a novembro, o Caged acumulou 1.688.845 postos de trabalho, alta de 4,46% e, em doze meses, o aumento foi de 1.358.216 vínculos formais, representando elevação de 3,55%. Três setores de atividade econômica apresentaram expansão do emprego em outubro: comércio, com 49.597 postos (0,58%); serviços, com 32.724 postos (0,21%) e indústria de transformação, com geração de 17.520 empregos (0,21%).
Os setores que apresentaram desempenhos negativos foram: agricultura, com retração de 20.153 postos, devido à presença de fatores sazonais (-1,21%), construção civil, com redução de 8.290 postos (-0,27%), decorrente, em parte, de términos de contratos e de condições climáticas; administração pública, com perdas de 3.521 postos (-0,42%); serviços industriais de utilidade pública, com 597 postos a menos (-0,15%); e extrativa mineral, com declínio de 292 postos (-0,13%).
Regiões
Quatro das cinco regiões do País apresentaram desempenho positivo, dentre elas: Sul, com a abertura de 26.819 postos (0,38%); Sudeste, com 25.301 postos (0,12%); Nordeste, 13.747 postos (0,22%) e Norte, onde foram abertas 1.590 vagas (0,09%). A exceção ficou por conta da região Centro-Oeste, com a perda de 469 postos (-0,02%), registrando relativa estabilidade.
Por unidade da federação, 18 obtiveram expansão do emprego, com duas delas registrando saldos recordes para o período e uma com o segundo melhor desempenho. Os destaques positivos foram: São Paulo, 21.067 postos (0,17%); Rio Grande do Sul, 11.194 vagas (0,43%); Santa Catarina, 8.969 empregos (0,47%); Rio de Janeiro, 6.864 postos (0,19%); e Paraná, com 6.656 vagas (0,26%).
Os recordes para o mês foram verificados no Mato Grosso, com 1.048 postos (0,17%) e em Roraima, com a abertura de 404 vagas (0,90%), a maior taxa de crescimento entre os estados da região Norte. Em Minas Gerais houve retração de 5.039 postos (-0,12%) devido à redução do emprego na agricultura (15.307 postos); na Bahia, verificou-se queda de 4.886 postos (-0,29%), em razão do declínio na agricultura (-2.097 postos) e na indústria de transformação (-1.974 postos); e, em Goiás, foi registrada retração de 1.671 postos (-0,15%), em função do decréscimo ocorrido na indústria de transformação (-2.542 postos).
2011
O Brasil gerou mais de 2,2 milhões empregos formais em 2011. O número representa alta de 5,09% em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). De acordo com o órgão, foi a terceira maior geração de empregos de toda a série histórica iniciada em 1985.
Além dos dados do Caged, que englobam os trabalhadores celetistas, os números da Rais também incluem os servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de trabalhadores temporários. O emprego com carteira assinada, regida pela CLT, cresceu 5,96% em relação a 2010, correspondendo à criação de 2,11 milhões de empregos, contra uma elevação de 1,47%, ou mais 126,3 mil vagas no serviço público. Dessa forma, o número de vínculos empregatícios formais ativos em dezembro de 2011 atingiu 46,31 milhões, ante 44,06 milhões do ano anterior.
Em relação aos rendimentos médios dos trabalhadores formais houve aumento real de 2,93%, percentual superior ao verificado no ano anterior, de 2,57%, passando de R$ 1.847,92, em dezembro de 2010, para R$ 1.902,13, em dezembro de 201.
Fonte: FPT no Senado
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