O deputado José Ricardo Wendling (PT) irá enviar ofício à Secretaria de Estado da Juventude pedindo informações sobre a construção da Praça da Juventude, um programa federal criado em 2007 para ser implantado nas cidades brasileiras, mas que apesar de já existir convênio firmado com o Governo do Estado desde 2010, até hoje não foi construído. E também está cobrando a reativação do Conselho Estadual da Juventude, para fiscalizar o andamento de obras e de políticas públicas para essa área, que foi desativado, simplesmente, porque não houve recomposição dos membros da entidade.
“Estamos cobrando um posicionamento do Estado”, declarou ele, ressaltando que a Praça da Juventude é um importante espaço para os jovens, com equipamentos esportivos, espaço de qualificação, de inclusão digital e de atividades culturais. Em Manaus, há somente um terreno destinado a essa obra, que no ano passado foi até alvo de invasão, já que os serviços nunca iniciaram. “Este ano, voltei nesse terreno e continua tudo do mesmo jeito: abandonado”.
José Ricardo também irá propor emendas ao Orçamento do Estado, para a construção de um centro de convivência da juventude, como ainda ações para garantir um futuro melhor aos jovens amazonenses. “No Estado, vemos diariamente jovens sendo vítimas e ao mesmo tempo causadores da violência pela falta de políticas públicas nas áreas da cultura, do lazer, do esporte e da educação. Em São Gabriel da Cachoeira, por exemplo, é elevado o suicídio de jovens indígenas”.
O assunto foi abordado, mais uma vez, pelo parlamentar em virtude de dois eventos que estão acontecendo em nível nacional: 2º Seminário Nacional de Juventude Indígena, na cidade de Luziânia (GO), com representantes do Amazonas discutindo políticas públicas para atender a juventude indígena; e outro debate em Brasília tratando sobre a prevenção para a juventude negra, diante das discriminações e preconceitos sociais.
Para o deputado, há um grande avanço das políticas nacionais de juventude, graças ao Lula e a Dilma, com a criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude. “Somos um dos únicos países na América Latina que têm uma secretaria nacional que trata da questão dos jovens. E isso é extremamente positivo”, declarou, enfatizando que há ainda uma série de programas e de lutas federais, como o Estatuto da Juventude, em tramitação, mas ainda não aprovado no Congresso Nacional; o Plano Nacional da Juventude, para definir metas de ações e obrigações por parte dos municípios, do Estado e da União; como também vários programas de inclusão social, como o Pró-Jovem, Pró-Uni, Pontos da Cultura, Pró-Jovem Campo, Pró-Jovem Adolescente e Pró-Jovem Trabalhador.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário