Por ocasião da suspensão da gratuidade nos ônibus para os portadores de necessidades especiais, o vereador Waldemir José (PT) chamou de arbitrária e autoritária essa medida. A decisão foi tomada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbano (SMTU), que alega possíveis irregularidades com o cartão de passes dos beneficiários. O pronunciamento do parlamentar foi durante o Pequeno Expediente da Sessão Plenária de hoje (13), na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Para Waldemir José, o grave nessa situação é que a decisão abrupta, sem diálogo prévio, causou um grave constrangimento aos portadores de necessidades especiais, que estão impedidos de entrar nos ônibus que circulam na cidade. “Essa atitude da Prefeitura resultou em humilhação e constrangimento a esses usuários. Se faltou regulamentar o uso desse passe, que seja regulamentado, mas de maneira respeitosa com a população”, disse o vereador.
Além disso, o petista lamentou o tratamento injusto que a SMTU tem dado à população, uma vez que o Ministério Público de Contas (MPC) denunciou uma dívida de R$20 milhões que as empresa tem com o município, mas o Superintendente Pedro Carvalho afirma não existir. Por outro lado, quando se trata apenas de uma suspeição de irregularidades por parte de alguns usuários, imediatamente a penalidade é aplicada. “Para a atual Administração Municipal não há o menor problema o repasse de “mesada mensal” aos empresários de ônibus que estão em dívida com a Prefeitura. Mas quando envolve a população seus direitos rapidamente são suspensos”, afirmou Waldemir José.
Ele explicou que a Prefeitura não está agindo em defesa dos direitos da população de Manaus, pelo contrário, está defendendo quem mais prejudica a cidade. E disse, ainda, que a Câmara está deixando de cumprir seu papel de fiscalizadora, deixando ao MPC o cumprimento da função que deveria ser do Poder Legislativo.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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