Mais uma boa notícia que a mídia esconde, mas o mundo reconhece. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) será levado a países da América Latina e da África como modelo para o aprimoramento dos programas de merenda escolar nessas regiões.
A decisão é da maior entidade mundial de alimentação e agricultura, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que após analisar a experiência brasileira resolveu exportá-la para fortalecer o programa de merenda dos países africanos e latino-americanos.
É bom lembrar que a cooperação entre Brasil e demais países da América Latina neste sentido existe desde 2009 e hoje o projeto já conta com adesão de 11 países, atendendo mais de 19 milhões de pessoas. Este número, aliás, vai ampliar: na última semana, a África aderiu à cooperação.
Segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Brasil atende diariamente 43 milhões de alunos e serve 130 milhões de refeições em creches e centros de ensino. Cerca de 30% desses alimentos vêm da agricultura familiar.
Como aponta Albaneide Peixinho, coordenadora do PNAE, nós tivemos uma grande ampliação do público alvo do programa nos últimos 10 anos. Quando foi criado, o PNAE atendia apenas alunos do ensino fundamental e pré-escola e hoje o programa se estende a alunos de creche e ensino médio. Para este ano, o orçamento do PNAE é de R$ 3,5 bi e visa a beneficiar estudantes da educação básica e de jovens e adultos.
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