Na última 4a. feira os representantes de países da Organização da Cooperação Islâmica (OIC) abandonaram em protesto reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos de homossexuais e transexuais.
A reunião prosseguiu com a ausência da maioria dos países de fé mulçumana. Eles rejeitam a discussão ao “não reconhecer” os conceitos discutidos pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU: práticas discriminatórias baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero.
Estes países não veem a relação direta entre direitos humanos e liberdade sexual e acusaram o Ocidente de tentar impor suas próprias concepções ao resto do mundo. Pelo menos 76 países possuem leis que criminalizam a homossexualidade.
A decisão dos países islâmicos nos faz retornar ao tema que, aqui no Brasil, encontra a oposição dos evangélicos. A exemplo do tempo da inquisição, ou quando a Igreja Católica se recusava a abrir-se ao ecumenismo, reconhecendo todas as religiões e sua legitimidade, assim como o direito à liberdade em professar seu credo: querem ferir a liberdade do ser humano. O mesmo vale para as opções sexuais.
Não podemos nos calar e nos render à pressão e, às vezes, à repressão. O que está em jogo é a liberdade do ser humano. A mesma liberdade que fez a humanidade progredir e evoluir.
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