Alta de 66% no salário mínimo no período influencia mercado de trabalho.
A média anual dos salários de admissão em 2011 chegou a R$ 916,63, um aumento real de 33,06% quando comparado a 2003 (R$ 688,88). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Uma das principais explicações para esse comportamento favorável ao trabalhador no mercado de trabalho é a política de valorização do salário mínimo, que teve aumento real de 66% desde 2003, na avaliação do diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rodolfo Péres Torelly.
A ampliação do direito à carteira assinada e às garantias trabalhistas também desempenha um papel central na conjuntura favorável ao trabalhador. A proporção de contribuintes para a Previdência Social em relação à população ocupada passou de 60,1%, em 2003, para 71,9% no ano passado.
Os salários médios de admissão no período mostraram uma tendência ascendente, tanto para homens (ganho real de 36,32%), quanto para as mulheres (28,53%, também descontada a inflação).
Quase todas as unidades da Federação tiveram ganhos reais, com destaque para o Paraná (+6,33%), Pernambuco (+5,36%) e Pará (+5,19%). Os estados que evidenciaram perdas reais foram Sergipe (-1,43%), Roraima (+0,73%) e Rondônia (+0,72%).
Mercado interno - Um dos fatores que tem mantido o Brasil em crescimento, apesar da crise financeira internacional, é o mercado interno, baseado na expansão da renda do trabalhador, de acordo com o Boletim Economia Brasileira em Perspectiva, do Ministério da Fazenda. Em janeiro de 2012, o salário mínimo passou de R$ 545 para R$ 622, o que injetou cerca de R$ 50 bilhões no mercado interno.
O comércio varejista do País começou 2012 com alta de 2,6% nas vendas e de 3,6% na receita nominal, na comparação com dezembro de 2011, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada na sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, o resultado nesta comparação é o melhor desde fevereiro de 2010, quando as vendas no varejo cresceram 3%. Em relação a janeiro do ano passado, houve aumento nas vendas de 7,3% e de 6,6% na comparação com o acumulado dos últimos 12 meses.
Renda média do trabalhador bate recorde
O rendimento médio do trabalhador brasileiro atingiu em fevereiro R$ 1.699,70, o valor mais alto desde março de 2002, quando teve início a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. O poder de compra de quem tem carteira assinada aumentou 1,2% em comparação com janeiro e 4,4% em relação a fevereiro de 2011. “Esse recorde foi causado principalmente pelo aumento do salário mínimo, que é o principal indexador de muitos grupamentos de atividades”, diz o gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
A média anual dos salários de admissão em 2011 chegou a R$ 916,63, um aumento real de 33,06% quando comparado a 2003 (R$ 688,88). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Uma das principais explicações para esse comportamento favorável ao trabalhador no mercado de trabalho é a política de valorização do salário mínimo, que teve aumento real de 66% desde 2003, na avaliação do diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rodolfo Péres Torelly.
A ampliação do direito à carteira assinada e às garantias trabalhistas também desempenha um papel central na conjuntura favorável ao trabalhador. A proporção de contribuintes para a Previdência Social em relação à população ocupada passou de 60,1%, em 2003, para 71,9% no ano passado.
Os salários médios de admissão no período mostraram uma tendência ascendente, tanto para homens (ganho real de 36,32%), quanto para as mulheres (28,53%, também descontada a inflação).
Quase todas as unidades da Federação tiveram ganhos reais, com destaque para o Paraná (+6,33%), Pernambuco (+5,36%) e Pará (+5,19%). Os estados que evidenciaram perdas reais foram Sergipe (-1,43%), Roraima (+0,73%) e Rondônia (+0,72%).
Mercado interno - Um dos fatores que tem mantido o Brasil em crescimento, apesar da crise financeira internacional, é o mercado interno, baseado na expansão da renda do trabalhador, de acordo com o Boletim Economia Brasileira em Perspectiva, do Ministério da Fazenda. Em janeiro de 2012, o salário mínimo passou de R$ 545 para R$ 622, o que injetou cerca de R$ 50 bilhões no mercado interno.
O comércio varejista do País começou 2012 com alta de 2,6% nas vendas e de 3,6% na receita nominal, na comparação com dezembro de 2011, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada na sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, o resultado nesta comparação é o melhor desde fevereiro de 2010, quando as vendas no varejo cresceram 3%. Em relação a janeiro do ano passado, houve aumento nas vendas de 7,3% e de 6,6% na comparação com o acumulado dos últimos 12 meses.
Renda média do trabalhador bate recorde
O rendimento médio do trabalhador brasileiro atingiu em fevereiro R$ 1.699,70, o valor mais alto desde março de 2002, quando teve início a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. O poder de compra de quem tem carteira assinada aumentou 1,2% em comparação com janeiro e 4,4% em relação a fevereiro de 2011. “Esse recorde foi causado principalmente pelo aumento do salário mínimo, que é o principal indexador de muitos grupamentos de atividades”, diz o gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
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