Congresso NacionalA CPI está na berlinda.Pelo menos é como a coloca a imprensa. É criticada por pretender convocar determinadas pessoas ou por abrir mão de convocá-las. E se decidir convocar alguém mencionado nos áudios da operação Monte Carlo, que levou à prisão o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a imprensa sentencia que tem que convocar todos os mencionados.
A CPI tem que convocar todo e qualquer cidadão, desde que existam evidências e indícios que justifiquem a convocação. Seja ele parlamentar, prefeito, governador, empresário, jornalista, funcionário publico, membro de um dos poderes da República.
Para isso, nada melhor que dar divulgação a todos os autos dos inquéritos e a todas as gravações feitas no decorrer do processo. A CPI tem que decidir com base nas informações. A questão é: quem tem medo dos áudios e autos dos inquéritos?
Com áudios, membros da CPI formarão juízo de valor sobre Veja
Com a oitiva e a quebra do sigilo telefônico e fiscal de membros dos governos de Goiás e mesmo do Distrito Federal, e da própria dupla Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres, a CPI poderá decidir se convoca ou não governadores, procuradores e jornalistas.
O mesmo vale em relação a deliberações sobre a empresa Delta e à Operação Vegas, cujos autos e áudios permitirão uma avaliação isenta da decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) de não investigar, em 2009, o senador Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira.
A divulgação dos áudios dará condições, também, para a avaliação das tratativas do grupo de Carlos Cachoeira com o diretor da sucursal da revista Veja em Brasília. Com isso, os membros da CPI terão elementos para fazer seu juízo de valor sobre o comportamento da revista.
Em nota, deputado Vaccarezza esclarece mensagem a Cabral
A propósito de notícias a seu respeito veiculadas pela mídia hoje, particularmente relativas à troca de mensagem entre ele e o governador do Rio, Sérgio Cabral, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) divulgou a nota abaixo, a qual recomendo a leitura:
A CPI tem que convocar todo e qualquer cidadão, desde que existam evidências e indícios que justifiquem a convocação. Seja ele parlamentar, prefeito, governador, empresário, jornalista, funcionário publico, membro de um dos poderes da República.
Para isso, nada melhor que dar divulgação a todos os autos dos inquéritos e a todas as gravações feitas no decorrer do processo. A CPI tem que decidir com base nas informações. A questão é: quem tem medo dos áudios e autos dos inquéritos?
Com áudios, membros da CPI formarão juízo de valor sobre Veja
Com a oitiva e a quebra do sigilo telefônico e fiscal de membros dos governos de Goiás e mesmo do Distrito Federal, e da própria dupla Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres, a CPI poderá decidir se convoca ou não governadores, procuradores e jornalistas.
O mesmo vale em relação a deliberações sobre a empresa Delta e à Operação Vegas, cujos autos e áudios permitirão uma avaliação isenta da decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) de não investigar, em 2009, o senador Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira.
A divulgação dos áudios dará condições, também, para a avaliação das tratativas do grupo de Carlos Cachoeira com o diretor da sucursal da revista Veja em Brasília. Com isso, os membros da CPI terão elementos para fazer seu juízo de valor sobre o comportamento da revista.
Em nota, deputado Vaccarezza esclarece mensagem a Cabral
A propósito de notícias a seu respeito veiculadas pela mídia hoje, particularmente relativas à troca de mensagem entre ele e o governador do Rio, Sérgio Cabral, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) divulgou a nota abaixo, a qual recomendo a leitura:
Gostaria de enfatizar que não haverá “blindagens” nos trabalhos da CPMI
Qualquer um que tiver relação com a organização criminosa de Carlos Cachoeira será investigado. Por outro lado, não vamos compactuar com a espetacularização ou com o esvaziamento da investigação.
O texto da mensagem captado ontem pela TV refletiu minha preocupação pessoal com tensionamentos pontuais entre o PT e o PMDB. Meu objetivo era deixar claro ao governador Sérgio Cabral que, apesar das discordâncias pontuais, a boa relação entre nossos partidos deve ser mantida.
Gostaria de enfatizar ainda que o governador Sérgio Cabral (PMDB) não foi citado em nenhuma gravação dos inquéritos, conforme atestado nos depoimentos dos delegados da Polícia Federal à comissão. Logo, não tem sentido falar em uma suposta “blindagem”.
A situação é diferente no caso do governador Marconi Perillo (PSDB), contra quem pesam suspeitas fortes de que havia uma cota de funcionários do seu governo indicados pela organização criminosa, principalmente na Polícia Civil e no Detran-GO.
Qualquer um que tiver relação com a organização criminosa de Carlos Cachoeira será investigado. Por outro lado, não vamos compactuar com a espetacularização ou com o esvaziamento da investigação.
O texto da mensagem captado ontem pela TV refletiu minha preocupação pessoal com tensionamentos pontuais entre o PT e o PMDB. Meu objetivo era deixar claro ao governador Sérgio Cabral que, apesar das discordâncias pontuais, a boa relação entre nossos partidos deve ser mantida.
Gostaria de enfatizar ainda que o governador Sérgio Cabral (PMDB) não foi citado em nenhuma gravação dos inquéritos, conforme atestado nos depoimentos dos delegados da Polícia Federal à comissão. Logo, não tem sentido falar em uma suposta “blindagem”.
A situação é diferente no caso do governador Marconi Perillo (PSDB), contra quem pesam suspeitas fortes de que havia uma cota de funcionários do seu governo indicados pela organização criminosa, principalmente na Polícia Civil e no Detran-GO.
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