A presidenta Dilma Rousseff anunciou que doará ao grupo Tortura Nunca Mais a indenização que vai receber do governo do Rio pelas torturas sofridas no Estado durante a repressão. Não é a primeira vez que a presidenta repassa uma indenização. Fez o mesmo em São Paulo, destinando a soma à entidade paulista do mesmo grupo.
Trata-se de uma homenagem mais do que justa prestada ao grupo fundado em 1985, por iniciativa de ex-presos políticos torturados durante a repressão e de familiares de mortos e desaparecidos. O Tortura Nunca Mais é uma das principais entidades envolvidas na busca por informações sobre o paradeiro das vítimas do período. O resultado de todos estes anos de trabalho será de extrema utilidade para a Comissão Nacional da Verdade, instalada nesta semana (16/5) pela presidenta.
Presa em janeiro de 1970, a presidenta foi brutalmente torturada nas dependências da Operação Bandeirante (Oban) e do DOI/Codi. Já na década de 80, ela entrou com processo para ter o direito de voltar a trabalhar como economista na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, obtendo decisão favorável da Justiça.
Evidentemente, o gesto da presidenta não pode ser visto como regra para todos os anistiados. Muitos dos que lutaram pela democracia e liberdade neste país precisam do recurso para sobreviver. Outros, para tratamento de saúde e ainda alguns para recompor a vida que foi destruída nos tempos da ditadura. De qualquer forma, o simbolismo deste gesto é um bom exemplo para aqueles que têm condições de segui-lo e merece nosso aplauso.
Trata-se de uma homenagem mais do que justa prestada ao grupo fundado em 1985, por iniciativa de ex-presos políticos torturados durante a repressão e de familiares de mortos e desaparecidos. O Tortura Nunca Mais é uma das principais entidades envolvidas na busca por informações sobre o paradeiro das vítimas do período. O resultado de todos estes anos de trabalho será de extrema utilidade para a Comissão Nacional da Verdade, instalada nesta semana (16/5) pela presidenta.
Presa em janeiro de 1970, a presidenta foi brutalmente torturada nas dependências da Operação Bandeirante (Oban) e do DOI/Codi. Já na década de 80, ela entrou com processo para ter o direito de voltar a trabalhar como economista na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, obtendo decisão favorável da Justiça.
Evidentemente, o gesto da presidenta não pode ser visto como regra para todos os anistiados. Muitos dos que lutaram pela democracia e liberdade neste país precisam do recurso para sobreviver. Outros, para tratamento de saúde e ainda alguns para recompor a vida que foi destruída nos tempos da ditadura. De qualquer forma, o simbolismo deste gesto é um bom exemplo para aqueles que têm condições de segui-lo e merece nosso aplauso.
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