Em pronunciamento na TV na noite deste domingo (23), a presidente Dilma Rousseff fez um discurso otimista de fim de ano, ressaltando avanços no combate à pobreza e na geração de empregos e minimizando os efeitos da crise econômica internacional no Brasil. Dilma optou por não mencionar o fraco crescimento econômico do país, mas encerrou seu pronunciamento pedindo um voto de confiança dos brasileiros, em especial dos empresários. “Quero encerrar fazendo um chamamento a todos os brasileiros, para que mantenham sua confiança no Brasil. Aos empresários, para que acreditem e invistam no nosso país. Esse é um governo que acredita no seu povo, no seu empresariado, que respeita contratos e está empenhado na construção de novas parcerias entre os setores público e privado”, disse a presidenta.
Na última quinta-feira (20), o Banco Central divulgou seu relatório trimestral de inflação, no qual previu que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012 será de 1% --no início do ano, o governo estimava um PIB de 4% a 4,5%. Dilma chegou a dizer depois, em entrevista, que queria um “pibão grandão” em 2013. A palavra PIB, no entanto, não foi incluída em seu pronunciamento na TV.
Em seu discurso, a presidente fez questão de lembrar os programas criados "para enfrentar os gargalos do crescimento e da competitividade de nossas indústrias".
"A redução das tarifas de energia simboliza esse desafio. O governo federal reduziu encargos que incidiam sobre a conta de luz. Isso significa que no início de 2013 a sua conta de luz e as das empresas vão ficar menores. A redução na conta de luz é fundamental para que as empresas possam produzir a custos mais baixos e continuar gerando empregos", afirmou.
Em seguida, Dilma citou o PAC e pediu o apoio do setor privado. "As obras do Programa de Aceleração do Crescimento estão avançando. Até setembro de 2012, investimos R$ 376 bilhões, dos quase R$ 1 trilhão que investiremos em 2014. Em todas essas ações queremos a parceria com o setor privado."
A presidenta afirmou, mais de uma vez, que, para manter o potencial competitivo do país, é preciso investir em educação e acabar com a pobreza.
“O [programa] Brasil sem Miséria retirou 16,4 milhões brasileiros da pobreza extrema”, disse. “A continuidade da expansão do emprego no Brasil também é uma grande conquista. Somente até outubro deste ano criamos 1,7 milhão de novos postos de trabalho”, continuou.
Os feitos lembrados por Dilma em rede nacional de TV são, segundo a presidente, a prova de que, “mesmo com o mundo cheio de incertezas, tivemos um ano bom e plantamos as bases para que o próximo seja ainda melhor”. “Trabalhamos todos com afinco e dedicação para deter os efeitos da crise internacional sobre o nosso país. Ao olhar 2012 em retrospectiva, vemos que continuamos crescendo e aprofundamos nossas grandes conquistas”, disse.
Concessões
Embora o PT tenha sido um crítico feroz das privatizações feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a presidente Dilma enalteceu, em seu discurso, as "concessões" feitas em sua gestão.
"Estamos realizando concessões para portos, aeroportos, rodovias e ferrovias em uma dimensão nunca feita. Temos ampliado o crédito para estimular investimentos privados e temos diminuído impostos, juros e desonerado a folha de pagamento das empresas sem reduzir nenhum direito dos trabalhadores", disse Dilma na TV.
“O [programa] Brasil sem Miséria retirou 16,4 milhões brasileiros da pobreza extrema”, disse. “A continuidade da expansão do emprego no Brasil também é uma grande conquista. Somente até outubro deste ano criamos 1,7 milhão de novos postos de trabalho”, continuou.
Os feitos lembrados por Dilma em rede nacional de TV são, segundo a presidente, a prova de que, “mesmo com o mundo cheio de incertezas, tivemos um ano bom e plantamos as bases para que o próximo seja ainda melhor”. “Trabalhamos todos com afinco e dedicação para deter os efeitos da crise internacional sobre o nosso país. Ao olhar 2012 em retrospectiva, vemos que continuamos crescendo e aprofundamos nossas grandes conquistas”, disse.
Concessões
Embora o PT tenha sido um crítico feroz das privatizações feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a presidente Dilma enalteceu, em seu discurso, as "concessões" feitas em sua gestão.
"Estamos realizando concessões para portos, aeroportos, rodovias e ferrovias em uma dimensão nunca feita. Temos ampliado o crédito para estimular investimentos privados e temos diminuído impostos, juros e desonerado a folha de pagamento das empresas sem reduzir nenhum direito dos trabalhadores", disse Dilma na TV.
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