O deputador Jair Bolsonaro (PP-RJ) negou no início da tarde desta segunda-feira que tenha dado um soco no senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) durante a visita ao Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava em um prédio no interior do 1º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. "O Capi (senador João Capiberibe, doPSB-AP) botou a mão no meu peito e tentou me impedir de entrar. Para porteiro ele até ganha bem. O senador Randolfe me chamou de vagabundo e só ficou no empurra-empurra. Talvez tenha dado um empurrão nele, mas não foi nada premeditado", disse Bolsonaro na saída.
O senador Randolfe confirmou a agressão e acusou Bolsonaro de "praticar golpe baixo". "Ele me deu um soco no estômago. Mas é o procedimento típico dele, o golpe baixo. Ele tentou impedir nossa visita, mas não conseguiu. Bolsonaro é o Brasil que queremos passar página", afirmou o senador, que negou que vá fazer qualquer tipo de representação contra o deputado. "É isso o que ele quer, aparecer e não vou dar a ele esse prazer", garantiu.
Se fosse denunciado, Jair Bolsonaro poderia ser condenado por quebra de decoro parlamentar por agredir um senador da República. Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio, disse que a presença de Bolsonaro é uma provocação.
Bolsonaro respondeu que a Comissão parlamentar não aceita oposição. "Só a verdade deles é que vale", acusou Bolsonaro. O deputado entrou no quartel do Exército, mas não participou da visita como desejava. Ele ficou no pátio e saiu antes dos membros da visita terminarem. O parlamentar estava acompanhado de assessores que a todo tempo fotografavam os cerca de 30 manifestantes que apoiavam a visita e gritavam palavras de ordem contra Bolsonaro.
Fonte: noticias.terra.com.br/brasil/politica/bolsonaro-nega-agressao-a-senador-durante-visita-ao-doi-codi-no-rio,00cbe698edb41410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
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