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domingo, 29 de setembro de 2013

Marina e seu esforço final para registrar um partido e ser candidata


Sem alcançar o número de assinaturas exigido pela lei para a criação de um partido, e a 9 dias para expirar o prazo (5 de outubro) de registro a tempo de a ex-senadora Marina Silva ter um partido seu para concorrer ao Planalto ano que vem, a Rede Sustentabilidade lançou nesta 5ª uma campanha na internet com o objetivo de mostrar que tem apoio popular.

O grupo da ex-senadora pede que as pessoas publiquem vídeo no YouTube com a hashtag #EuAssinei, falando nome, Estado onde mora e afirmando que assinou a ficha de criação da Rede. O movimento estreia com um vídeo em que o ator Marcos Palmeira explica o que deve ser feito pelos demais apoiadores.

“Meu nome é Marcos Palmeira, eu sou do Rio de Janeiro, e sou um dos 900 mil brasileiros que apoiaram a criação da Rede. Nós queremos a Rede participando da política brasileira em 2014″, diz o ator na gravação de 10 segundos. Também a cantora Adriana Calcanhoto gravou participação. Ela diz que sua filiação à Rede foi rejeitada e sua ficha não homologada pelo cartório eleitoral porque não votou na última eleição (ano passado).

Pedido ao TSE para reconhecer assinaturas rejeitadas por cartórios

Para Marina participar das eleições do ano que vem concorrendo pela Rede, o pedido de registro do partido tem de ser homologado até o dia 5 de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas até agora o grupo não apresentou o número de fichas de apoio exigido por lei – no mínimo 492 mil assinaturas de eleitores – e só conseguiu 440 mil. Para completar o número, a Rede pede que o TSE considere 95 mil assinaturas que foram rejeitadas.

Por isto, nesta semana, Marina está fazendo um périplo pelos gabinetes dos ministros do TSE para tentar convencê-los de que cumpriu todos os requisitos exigidos para a criação de uma legenda. Na 3ª se encontrou com o ministro Dias Toffoli; na 4ª com Laurita Vaz, relatora do processo de criação da Rede; Nesta 5ª e 6ª tem encontro marcado com os ministros Marco Aurélio Mello, João Otávio de Noronha e Luciana Lóssio. Nas audiências, a ex-senadora entrega aos ministros documento com um relato detalhado de como foi o processo de coleta de assinaturas da sigla Estado por Estado.

Não temos nada contra a criação da Rede. Pelo contrário. Eles, Marina e seu grupo político (com empresários, artistas, banqueiros, dirigentes de movimentos sociais e de preservação do meio ambiente) só têm de cumprir a lei. Como todos. Sem privilégios e sem casuísmos por parte da justiça eleitoral. Lei, aliás, que acaba de ser cumprida pelo Solidariedade e pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), que há dois dias obtiveram registro no TSE.

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