Pesquisa IBOPE feita em parceria com o jornal “O Estado de S. Paulo”, divulgada hoje por toda a mídia, mostra que a presidenta Dilma Rousseff recupera intenções de voto que perdeu durante os protestos de junho. Neste levantamento de opinião pública, a chefe do governo candidata à reeleição é quem cresceu no principal cenário: saltou de 30% para 38% na preferência dos eleitores para a corrida presidencial de 2014.
A presidenta ampliou sua vantagem sobre a 2ª colocada, ex-senadora Marina Silva, de 8 para 22 pontos percentuais. Marina caiu de 22% para 16%. Também oscilaram para baixo os pré-candidatos ao Planalto pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG), e pelo PSB, seu presidente nacional e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O senador tucano foi de 13% para 11%, e o governador socialista passou de 5% para 4%. O levantamento mostra, também, que uma eventual mudança de um nome tucano na disputa presidencial, do senador Aécio para o ex-governador paulista José Serra, não altera a distribuição dos votos e o favoritismo de Dilma Rousseff.
Presidenta Dilma ganha em todos os cenários de 2º turno
No cenário em que Serra substitui Aécio, a presidenta Dilma segue à frente, com 37% das intenções de voto. Serra atinge 12% (contra 11% de Aécio caso seja ele o candidato) e Eduardo Campos mantém os mesmos 4%. Neste cenário de Serra candidato tucano, Marina se mantém em 2º, com os mesmos 16%.
Em todos os cenários de 2º turno traçados pela pesquisa, a presidenta Dilma amplia sua marca e vence. Contra Marina, a presidente atinge 43%, ante 26% da rival. Em julho, as duas estavam tecnicamente empatadas – Dilma 35%, Marina 34%. A petista também ganha o 2º turno nos cenários em que enfrenta tucanos.
Nos dois casos, atinge 45%, contra 21% marcados tanto por Aécio como por Serra. Em julho, a presidenta Dilma já vencia Aécio, mas com uma vantagem menor: 38% a 26%. Serra, até então, não confirmara de público que queria ser candidato a presidente, nem defendera prévias ainda.
Num eventual 2º turno, caso a disputa fosse com Eduardo Campos, a vantagem da presidenta também se amplia. Em julho, ela marcava 39%, contra 19% dele no 2º turno. No levantamento atual, ela venceria com 46%, ante 14% do governador. A pesquisa foi feita de 12 a 16 de setembro, com 2.002 eleitores. Sua margem de erro é de dois pontos porcentuais.
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