A família Calderaro está em pé de guerra com a família Nicolau. A ordem por lá é deixar o deputado estadual Ricardo Nicolau na lona, pisoteado, esmurrado, esmagado... Pela redação do jornal A Crítica, já estão apelidando o parlamentar de Nanicolau. É, senhores e senhoras, a ira, esse infame pecado capital, tomou conta da família Calderaro de tal forma que, talvez, Lilipute seja tão absurdamente grande para Nanicolau construir sua nova morada.
E tudo isso por causa de quê? Do poder, caros leitores e únicos amigos, do poder... Essa coisa que mete medo quando se tem e, depois, amedronta quando se esvai...
E como tudo isso começou? Quem pode esclarecer os fatos dessa briga com tamanha isenção para que possamos escolher um lado?
Não sei. Como não costumo me meter em briga de cachorro grande, só de pincher, apenas narrarei os fatos que me chegaram por meio de uma amiga, atenta aos assuntos da política baré.
Dizem que Nicolau atribuiu ao grupo Calderaro a sua derrota pela reeleição na ALE, quando tentou mudar a Constituição Estadual para ganhar mais um mandato. O jornal A Crítica, segundo os noticiários, denunciou a manobra e, assim, Nicolau desistiu de sua candidatura. Fato que culminou na vitória do deputado Josué Neto. A partir daí, Nicolau passou a usar sua metralhadora cheia de mágoas contra a família Calderaro. Brigou no aeroporto com o marido da vice-presidente do grupo. Depois, chamou o grupo RCC de PCC.
Em seguida foi a vez do jornal A Crítica publicar matérias contra o deputado, especificamente uma que tratava do superfaturamento no edifício-garagem da ALE, na ordem de R$ 3,3 milhões.
Depois foi a vez de Nicolau acusar as rádios Nova A Crítica FM (93,1) e Jovem Pan Manaus FM (104,1), ambas do grupo Calderaro, de estarem operando de forma irregular. Também acusou o presidente do grupo Calderaro, Dissica Calderaro, de tentar extorqui-lo, quando este tentou vender a Nicolau uma página no jornal A Crítica, aos domingos, por R$ 35 mil, enquanto cobrava de outros apenas R$ 8 mil. Nicolau também acusou o grupo Calderaro de mentir sobre a tiragem do jornal, que não chega a 5 mil aos domingos, quando eles afirmam que chega a 40 mil. E aí o caldo engrossou, com socos de ambos os lados, que degringolou na situação atual. Quem vai ganhar? Não sei. Não aposto em ninguém.
Só sei que o deputado federal Luiz Fernando Nicolau, patriarca da família, que ganhou a vaga da Rebeca, está caladinho. Ainda não se pronunciou sobre esse imbróglio. O governador Omar Aziz, também não. Talvez por isso suas fotos tenham sumido do matutino da família Calderaro. Segundo alguns, Omar quer distância de Nicolau.
Aliás, dizem por aí que Nicolau é encrenqueiro. Até um deputado estadual, com cara e jeito de padre, já quis brigar com ele. Outro deputado estadual, criado e educado pela avó, também. E um terceiro, ex-comunista de carteirinha, também o desafiou para uma peleja.
E pensar que Fernando Nicolau, quando presidente da ALE, prestou uma homenagem à família Calderaro pela passagem dos 53 anos do jornal A Crítica. Uma homenagem digna de um borra-botas. Consta em Ata da Assembléia o seguinte pronunciamento de Nicolau:
“Usou a palavra o parlamentar Ricardo Nicolau, justificando sua iniciativa, discorreu sobre a implantação deste jornal até hoje, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, sua liderança no mercado e defendendo sempre os interesses do Amazonas. Após, parabenizou os funcionários do referido Jornal. Prosseguindo, fez a entrega do título”.
Depois do início das desavenças, Nicolau bradou em alto e bom som: “Irei mostrar à sociedade como são e como age esse grupo que, há 64 anos, só cresce por estar à sombra do poder público. E toda vez que for preciso irei mostrar o mal que esse grupo faz ao invés de trazer a informação de forma correta.”
Em breve alguém será testemunha de um regabofe, em alguma cobertura da Ponta Negra, entre os membros da família Nicolau e os membros da família Calderaro para selar a paz e a amizade. Tudo em nome dos interesses do povo!
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