A falta de água que vem acontecendo constantemente nos últimos meses na Zonal Sul da cidade levou o vereador Waldemir José (PT) a entrar com representação junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) contra a empresa Manaus Ambiental para seja realizado um Termo de Ajuste de Conduta (Tac) para que os serviços sejam normalizados nessa região. Além disso, ele propôs a realização de audiências públicas para esclarecer a população sobre o direito à tarifa social. O anúncio aconteceu na amanhã desta segunda-feira (28) durante o Pequeno Expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
O prefeito anunciou que, a partir do dia 15 de setembro, com a efetivação do Consórcio Público do Programa Água para Manaus (Proama), o fornecimento de água estaria normalizado nas Zonas Norte Lesta da cidade, mas para Waldemir José a promessa não se cumpriu, pelo contrário, o problema passou a atingir outras áreas da cidade.
Ele lembrou, ainda, que a criação Consórcio Público para gerir o Proama foi aprovado em caráter de urgência na Câmara, devido a pressa da Administração Municipal em resolver o problema, o que impediu uma discussão mais ampla e de qualidade entre os vereadores, mas apesar disso até hoje não houve a efetivação do Programa de abastecimento.
“Essa situação é um retrocesso que revolta a população que ainda é obrigada a pagar mensalmente contas caríssimas de água, sem ter usufruído dos serviços. Isso não é justo com a população, principalmente, porque ainda entram para a lista dos inadimplentes quando deixam de pagar a tarifa”, disse o parlamentar.
Por esse motivo, ele afirmou que as Audiências Públicas que deverão ser realizadas nos bairro que está propondo são importantes para esclarecer as famílias sobre seu direito à Tarifa Social, que foi criada durante o Governo do ex-presidente Lula, é uma redução para usuários de baixa renda, podendo representar até 40% de economia no valor das tarifas de água e esgoto.
“A inadimplência é uma reação das pessoas à falta de água. Em 2012 já havia 100 mil famílias inadimplente com a Concessionária e muitas dessas pessoas, estão sem pagar por reagirem ao tratamento da Manaus Ambiental que cobra sem fornecer o serviço”, concluiu Waldemir.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário