O deputado José Ricardo Wendling (PT) cobrou nesta terça-feira (15), Dia do Professor, que o Estado priorize a educação pública do Amazonas, melhorando a estrutura das escolas e, principalmente, valorizando os professores, que até hoje lutam por direitos básicos, como auxílio-alimentação, vale-transporte, plano de saúde, como ainda total cumprimento da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP) – um terço a carga horária destinado ao planejamento das aulas – e progresso horizontal e por mérito.
“Todos falam que educação é prioridade e que os professores são fundamentais nesse processo, mas o Estado, por exemplo, não quer pagar o piso nacional da educação (cerca de R$ 1.500 - 40 horas semanais), alegando não ter recursos. Temos uma economia crescente, sem falar nos novos recursos que virão para a educação (75%), por meio dos royalties do petróleo”, disse ele, pedindo o apoio dos demais parlamentares para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de sua autoria, prevendo que desses recursos da educação, 60% sejam destinados à valorização dos profissionais da educação, incluindo, melhorias salariais. José Ricardo também está mobilizando os professores e a sociedade em geral, via internet, para apoiarem abaixo-assinado que busca sensibilizar o legislativo na aprovação desse percentual para os educadores.
O deputado cobrou ainda que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) promulgue Projeto de Lei já aprovado na Casa, que limita em 35 o número de alunos por sala de aula nas escolas da rede estadual de ensino. “Essa proposta seguiu para a sanção do governador desde fevereiro deste ano, mas, até hoje, não teve qualquer resposta positiva. Especialistas afirmam que as salas de aula com menos alunos são mais silenciosas, ajudando na concentração dos educandos e proporcionando momentos de atenção mais individualizada, o que ajuda na qualidade do ensino-aprendizagem.
Nesta Sessão Especial que promoverá na tarde de hoje, o parlamentar não quer só homenagens aos professores, mas, principalmente, que seja um espaço para que os profissionais possam reivindicar e lutar por seus direitos.
“Apoio todas as mobilizações dos professores. Porque muitos são os problemas da educação, das escolas e dos profissionais. Toda semana, visito escolas e vejo a triste realidade, com prédios sem auditórios, sem refeitórios, sem quadra de esporte, com problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, sem funcionários, bibliotecas e bibliotecários”, elencou ele, informando que tem feito a sua parte: irá apresentar esta semana Projeto de Lei que cria um programa estadual de bibliotecas nas escolas, com um acervo por aluno e com a presença do profissional bibliotecário, em cumprimento à Lei Federal nº12.244, de maio de 2010; tem projeto aprovado que prevê desconto de livros para os educadores (falta governador sancionar); e há projeto em tramitação que prevê manutenção periódica nas escolas.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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