O Tribunal Superior do Trabalho (TST) fixou em 8% o reajuste salarial dos trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), retroativo a 1º de agosto (data-base). Ao julgar o dissídio coletivo, o TST também considerou não abusiva a greve da categoria. Para benefícios, o aumento será de 6,27%.
Pela sentença, o retorno ao trabalho deve ser feito na quinta-feira (10) – os trabalhadores representados pela Fentect (federação nacional) iniciaram a greve em 17 de setembro. A compensação dos dias parados deve ocorrer em até 180 dias, no máximo duas horas por dia, de segunda a sexta-feira.
Eles também receberão um crédito extra de 23 vales a serem pagos em dezembro (para admitidos até 31 de julho), que totaliza R$ 650,65, e vale-cultura de R$ 50, mantendo proposta inicial da empresa. As demais cláusulas foram mantidas conforme o acordo vigente.
“Não era o que queríamos, mas achamos a decisão boa, principalmente em relação ao plano de saúde, já que a mudança da administração para iniciativa privada, como a empresa havia proposto, era de grande preocupação dos trabalhadores”, afirmou o secretário de Imprensa e Comunicação da Fentect, James Magalhães.
Os sindicatos de São Paulo, Bauru, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins, filiados à Findect (federação interestadual), já tinham aceito a proposta da empresa, também de 8%.
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