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sábado, 8 de novembro de 2014

Waldemir convocará Ulisses Tapajós para prestar esclarecimentos à Câmara Municipal


Em virtude do parecer favorável após julgamento das finanças da gestão o ex-prefeito Amazonino Mendes (PDT), onde o Tribunal de Contas do Estado (TCE) afirma que o ex-prefeito deixou a prefeitura em 2012 em condições financeiras regulares, o vereador Waldemir José (PT) solicitará, na próxima segunda-feira (10), o comparecimento do secretário de finanças do município, Ulisses Tapajós e convidará os ex-secretários para prestarem esclarecimentos sobre os possíveis “rombos” da Prefeitura à Câmara Municipal de Manaus. 

O parlamentar disse ainda que, caso seu requerimento de convocação não seja aprovado pelos demais vereadores, ou os convocados se negarem a prestar esclarecimento e se esse esclarecimentos não forem convincentes, ele iniciará coleta de assinaturas para solicitar a instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito ) para apurar essas denúncias. “Na ausência de boa vontade, a CPI é o caminho para ser trilhado”, disse Waldemir. 

De acordo com parlamentar, em fevereiro do ano passado, o prefeito Artur Neto (PSDB) encaminhou ao TCE relatório afirmando que a sua administração tinha herdado uma dívida de R$329 milhões da gestão do ex-prefeito Amazonino Mendes, justificando que alguns serviços públicos como; coleta de lixo, segurança das escolas, iluminação pública, dentre outros, estavam na eminência de não serem realizados pela falta de recursos em caixa. Além disso, a Câmara Municipal, a pedido do Prefeito, aprovou nesta semana US$ 200 milhões de dólares – equivalentes a quase R$ 500 milhões de reais – para pagar dívidas anteriores, conforme justifica a Mensagem do Executivo Municipal N. 066/2014. 

Para o vereador Waldemir José, essa situação exige esclarecimento, uma vez que a Artur Neto afirma que a gestão anterior deixou uma grande dívida e o TCE afirmou esta semana que as contas do ex-prefeito estão regulares. 

“O que está em jogo são milhões de reais que foram ou não gastos dos cofres públicos. Há uma contradição entre as duas administrações municipais, significando que alguém está mentindo para sociedade e para Câmara, ou TCE está mentindo ou o prefeito está mentindo. De qualquer forma é preciso que se apure qual dessas instituições está mentindo”, conclui o parlamentar.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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