Menos de 24h após a presidenta Dilma Rousseff, reeleita, reafirmar no discurso da vitória, domingo á noite, sua determinação de fazer a reforma política e convocar um plebiscito popular para o povo decidir a respeito, a resistência às mudanças aflora publicamente. Parte do PMDB e alguns partidos da base aliada avisam que não aceitam plebiscito e querem fazer as alterações via referendo.
A diferença é substancial, vocês sabem: pelo plebiscito, os eleitores opinam e decidem se a lei deve ou não ser aprovada, antes de ela ser levada ao Parlamento; pelo referendo, a população só ratifica ou rejeita uma proposta já aprovada pelo Congresso Nacional ou pelo Executivo. Já vimos esse filme antes. Mais de uma vez. A reação contrária ao plebiscito é a história mais uma vez se repetindo.
O presidente Lula chegou a enviar ao Congresso Nacional uma proposta de reforma política elaborada após consultas à sociedade. Não tramitou, engavetaram. De 2011 a 2013 o PT fez campanha pública pela reforma política. Com apoio do partido constituíram-se comissões especiais para a reforma no Senado e na Câmara.
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