Mais de 4 milhões de empregos gerados no país só nos dois primeiros anos de governo Dilma Rousseff. E só precisamos lembrar que eles decorrem da continuidade das políticas de emprego, renda e salários adotada em oito anos de governo Lula (2003-2010), período em que foram criados nada menos que 17 milhões de vagas formais (incluindo o setor público) no mercado de trabalho no Brasil.
Contra fatos, como digo sempre, não há argumentos. É isso que levou a presidenta Dilma Rousseff a registrar com ênfase em seu programa de rádio “Café com a presidenta”, levado ao ar ontem, que o Brasil criou 4,139 milhões de empregos formais desde 1º de janeiro janeiro de 2011, dia em que ela assumiu o governo.
"Chegamos a essa marca histórica agora no mês passado (abril), quando foram gerados quase 200 mil novos postos de trabalho (no mês)", destacou a presidenta, antecipando os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que o Ministério do Trabalho divulga esta semana.
Meio milhão de empregos gerados só na construção civil
Para ser mais precisa, a chefe do governo, inclusive, já detalhou os dados a que se referia: o setor de serviços foi o responsável pela geração de quase metade desse número desde janeiro de 2011, alavancada principalmente pelos setores de saúde, educação e comércio. “Ampliaram-se muito, também, as oportunidades de trabalho no setor de serviços financeiros, devido à chamada bancarização da nossa população, (do segmento) que antes não usava banco e passou a usar”, disse a presidenta da República.
Ela observou, ainda, que outro meio milhão de empregos foi criado na construção civil. Foram vagas formais estimuladas por investimentos privados e públicos, como o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A presidenta defendeu as compras do governo federal como medida para estimular a geração de emprego na indústria e nas micro e pequenas empresas.
“Essas compras que o governo federal faz - acentuou - melhoram a vida da população e também ajudam a aquecer a produção da indústria. Iisso gera emprego, necessariamente”, disse. Principalmente na “indústria de material de transporte”, que produz carros, caminhões, ônibus, vagões, locomotivas, retroescavadeiras e autopeças.
Os estímulos à economia provaram sua eficácia
Por isso, justificou ela, seu governo esteve atento a adoção de medidas de estímulo à área. “Diminuímos o IPI dos carros e dos caminhões, diminuímos os juros dos empréstimos para quem compra caminhões e ônibus, e também desoneramos a folha de pagamento das empresas de transporte coletivo”, defendeu.
Assim, concluiu a presidenta Dilma, a taxa de desemprego registrada em março deste ano foi de 5,7% - a menor para os meses de março dos últimos 11 anos. “Isso mostra que o Brasil vive hoje praticamente em pleno emprego e que o desemprego tende a se manter muito baixo”, afirmou.
Comparada com a situação que se vê nos Estados Unidos e na Europa, às voltas com o desemprego em massa, recorde na história de muitos países, e com uma crise econômica na qual patinam e não conseguem debelar, vê-se que estamos no caminho certo.
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