
Numa época em que Donald Trump, Javier Milei, Nayib Bukele e outros personagens histriônicos convulsionam a cena eleitoral, a cientista política e historiadora Céli Pinto lembra que esses tipos “antissistema” provém todos da direita. No Brasil, a irrupção de figuras disfuncionais como Jair Bolsonaro e Pablo Marçal tem raízes na aniquilação do sistema político-partidário a partir da contestação da vitória de Dilma Rousseff no pleito de 2014, obra de Aécio Neves, o perdedor inconformado.
“O PSDB achou que a única forma de assumir a presidência novamente era tirando o PT”, argumenta. “Só que não se deu conta que PSDB e o PT faziam parte do mesmo sistema político e dependiam muito um do outro. E que, sem o PT, o PSDB não conseguiria sobreviver”. E tudo, de lá para cá, inclusive o baixo nível das eleições de 2024 e o surgimento de criaturas como Bolsonaro e Marçal, resulta desse processo de linchamento dos políticos e da atividade política.
Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2024/10/06/a-extrema-direita-brasileira-e-patetica-e-marcal-e-mais-um-patetico-critica-cientista-politica/
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