"Na verdade, ministro, eu brinquei, não é a minuta do golpe, é a minuta do Google, porque está no Google até hoje. Esse documento, ministro, foi entregue ao meu gabinete, no Ministério da Justiça, eu levava diariamente duas pastas para minha residência. Uma delas com agenda do dia seguinte, eventuais minutas de discurso e outra com documentos gerais que vinham do Ministério. Eu realmente nem me lembrava dessa minuta, fui ver isso quando foi apreendido pela Polícia Federal, foi uma surpresa", disse o réu durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento que pedia uma intervenção contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chamado “estado de defesa”, para anular o resultado da eleição presidencial em 2022 foi encontrado em um armário na casa de Torres. Segundo o ex-ministro, a minuta ter sido achada em sua residência foi "uma fatalidade" e que deveria ter sido "destruída".
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