A criminalização da homofobia – ainda inexistente no Brasil, apesar dos ataques e até assassinatos de várias pessoas por ano no país – “não está relacionada à crença religiosa ou à opção partidária. Não há porque o Brasil não ter (criminalização). Não tem nada a ver com a questão religiosa, (nem como interpretar que seria) o Estado brasileiro interferindo onde não pode. É reprimir, criminalizar qualquer ato que não seja civilizado”.
Assim, a presidenta Dilma Rousseff, ao final de uma carreata hoje em São Bernardo do Campo, da qual participou ao lado do ex-presidente Lula, hipotecou e justificou seu apoio ao projeto em tramitação no Congresso de criminalização da homofobia. O projeto chegou a ter apoio da candidata Marina Silva (PSB), mas, menos de 24 horas depois de incluir sua defesa no programa de governo, a candidata recuou e o renegou.
Segundo outra candidata a presidente, Luciana Genro (PSOL), bastaram quatro tweets contra o projeto do pastor Silas Malafaia para que Marina, evangélica da Assembléia de Deus, recuasse no apoio que dera à criminalização e, também, ao casamento entre parceiros do mesmo sexo e à distribuição de um kit nas escolas brasileiras com explicações sobre questões de gênero e sexo. O pastor anunciou hoje seu apoio público à candidatura de Marina.
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