Por Frederico A. Passos - fred_passos@yahoo.com.br
Com o lema de campanha “Por favor, pelo amor de Deus, me deixem fazer mais por Manaus”, Serafim volta à cena política depois de uma desastrosa passagem pela prefeitura de 2005 a 2008! Em 2008, Serafim também foi acusado de ter contribuído para o retorno do moribundo Amazonino Mendes à cena política local, quando este o derrotou na disputa pela prefeitura.
A gestão de Serafim foi caracterizada pela centralização administrativa. Técnico de carreira, Serafim não buscou os partidos políticos para governar. Muito menos procurou ter uma relação amistosa com a Câmara Municipal. Também pesou na sua administração, o fato de seu filho ter indicado vários secretários e até de “mandar na prefeitura”. Em 2006, por exemplo, Serafim bancou a eleição do filho para deputado federal. E contra todos os prognósticos, o filho, Marcelo Serafim, foi eleito com 92.241 votos. Serafim não contou o milagre nem o nome do santo para justificar o feito!Mas na eleição seguinte, em 2010, sem apoio do pai, já distante da prefeitura, Marcelo foi derrotado, obtendo no pleito 69.798 votos. Hoje é candidato a vereador. Se tiver alguns votos, estes talvez sirvam para compor a legenda e, assim, contribuir com a reeleição de algum vereador do PSB.
Nesta eleição, Serafim anda prometendo muita coisa. Diz que vai retomar a “domingueira”, um programa que implantou na sua gestão, que consistia em liberar as passagens de ônibus aos domingos para que o pessoal da periferia pudesse se dirigir à Ponta Negra e a outros balneários da cidade, como Tarumã, Ponte da Bolívia, Igarapé do Educandos, Igarapé do Mestre Chico etc. Outra proposta ocorreu depois que sua coordenação de campanha somar, diminuir, multiplicar e dividir o orçamento da Prefeitura. A coordenação chegou à conclusão que Serafim deveria ser mais ousado. Por isso, ele está prometendo que distribuirá um laptop por aluno matriculado na rede pública municipal de ensino. Algumas mães estão protestando, pois temem que seus filhos passem o dia se dedicando ao jogo de baralho chamado “paciência” e fiquem preguiçosos, como alguns servidores públicos!
Ao que parece, Serafim resolveu afastar seu filho dessa campanha. Em seu lugar, escolheu um vice bom de briga, o deputado estadual Marcelo Ramos, sem padre, pastor ou papas na língua. A última do vice, que pegou mal junto aos eleitores, foi ele dizer o seguinte: “enquanto eles discutem se foi ovo ou cuspe, nós vamos distribuir um computador por aluno”. Pergunto: é melhor cuspe ou clara de ovo, deputado? E manteiga, já experimentaste? É só assistir “O último tango em Paris”!
Mas está eleição já está polarizada. Um tucano e uma comunista que se aliançou devem ir para o segundo turno. Ao Sarafa restará se pronunciar, depois do dia 07 de outubro, em qual candidato irá votar. Quem sabe não sobra uma vaga de secretário municipal para o filho? Vamos esperar pra ver!
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