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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

José Ricardo quer secretário de Educação na Aleam para explicar Plano de Ação para cem dias


O deputado José Ricardo Wendling (PT) apresentou requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), nesta quarta-feira (3), solicitando a convocação do novo secretário de Estado da Educação (Seduc) para apresentar o Plano de Ação para cem dias. “Como irão estruturar a educação em cem dias? Irão fazer isso sozinhos, sem discutir com a sociedade, professores e alunos? Será alguma solução milagrosa?”, questionou o parlamentar.

Para ele, a educação do Estado precisa ser feita com planejamento e com a participação de todos. “Infelizmente, nossos indicadores são baixos, deixando o Amazonas nos últimos lugares do País”, afirmou ele, exemplificando o atendimento educacional na faixa-etária de 4 a 17 anos, estando em penúltimo lugar. “A desistência escolar tem reflexo direto na qualidade de vida desses estudantes. Por isso, a urgência em discutir a educação”, disse ele, relatando que já encaminhou diversos ofícios à Seduc, relatando os problemas em escolas estaduais que visita em Manaus e nos municípios do interior do Estado, mas sem nunca ter tido retorno.

Um dos pontos que o deputado pretende argumentar nessa Audiência Pública é sobre o financiamento previsto no Plano de Ação para a construção de 14 Centros de Educação de Tempo Integrado (Cetis), por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De acordo com o parlamentar, o Plano Plurianual já dispõe de R$ 921 milhões para a construção de 36 Cetis. “Precisamos saber qual a necessidade desse financiamento junto ao BID e de quanto será esse valor?”.

Outro ponto polêmico é a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos profissionais em educação, já que o que foi prometido no Plano de Cargos anterior não foi sequer cumprido, como redução do tempo de promoção horizontal, Hora de Trabalho Pedagógica (HTP), dentre outros benefícios. “Esperamos que esse novo secretário faça a diferença e que comece a resolver os problemas da educação, que são muitos e graves”.

Fonte: Assessoria de Comunicação.

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