Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/
Jeferson da Silva Lima, conhecido como "Pelado da Dinha", terceiro suspeito preso por envolvimento na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, detalhou o crime durante depoimento para a polícia.
Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado" e Oseney da Costa, o "Dos Santos", e Jeferson estão presos suspeitos de participarem do crime. Outros cinco homens também são investigados.
O suspeito afirmou que, no dia do crime, Amarildo o chamou para perseguir Bruno e Dom quando eles passaram de barco no rio Itaquaí. Quando estavam bem próximos, ocorreu o primeiro tiro, dado por Amarildo, que acertou as costas de Dom.
Na sequência, Jefferson atirou em Bruno. Houve uma sequência de disparos e ele não soube informar quem atingiu bruno. Jefferson afirma que acredita ter atirado três vezes, o mesmo número de tiros dados por Amarildo. Bruno também teria atirado para se defender.
Jefferson disse que Bruno, mesmo atordoado, conseguiu conduzir a embarcação até à beira do rio quando perdeu o controle e a embarcação entrou na mata. Jefferson e Amarildo passaram para uma canoa pequena e foram até a lancha do bruno e que os corpos não apresentavam sinais vitais.
De lá, eles continuam mata adentro até chegar no ponto onde esconderam os pertences de bruno e dom com a ajuda de mais duas pessoas.
O lugar fica nos fundos da casa de Oseney da Costa, o "Dos Santos", irmão de Amarildo. Na sequência, eles deixaram os corpos na mata. Jeferson saiu do lugar e foi para outro ponto esconder a lancha de bruno, enquanto os demais ficaram para esconder os corpos.
Ainda durante depoimento, Jeferson contou que, no dia seguinte, voltaram até o local. Ele disse que Amarildo esquartejou os corpos, o grupo queimou os restos mortais das vítimas e os enterrou.
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