Brasília-DF, 4 de fevereiro de 2013.
Ilustre Senador Pedro Taques,
Acompanhei atentamente, pela TV Senado, o discurso que Vossa Excelência proferiu na última sexta-feira no Plenário do Senado Federal.
Logo após ouvir a última frase do vosso discurso, pensei em utilizar-me das redes sociais para divulgar a íntegra do mesmo, para que mais brasileiros possam ter a oportunidade de refletir sobre os importantes pontos que foram abordados em uma fala que, acredito, não durou mais de 15 minutos.
Inicialmente, pensei em batizá-lo de O DISCURSO DO DERROTADO, em razão de alguns trechos que demonstravam plena e lúcida consciência da derrota que se mostrava certeira, inevitável e aritmética. Dentre esses trechos, destaco: 1) “É como um perdedor que ocupo hoje esta tribuna”; 2) “Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”; 3) “Falo pelos derrotados deste país, todos os que ainda não conseguiram seus direitos básicos: as mulheres; os índios; as crianças; os negros; os assalariados; os sem casa; os sem escola; os sem voto”; 4) “Nós, os que vamos perder, saudamos a todos, com a dignidade intacta e o coração efusivo de esperança”.
Após refletir um pouco mais, no entanto, percebi que o título mais apropriado para o discurso de Vossa Excelência seria O DISCURSO DO SONHADOR, o que seria plenamente justificado pelo seguinte trecho:
“É como derrotado que posso dizer francamente que a sociedade brasileira clama por mudança, por dignidade, por esperança, por novos costumes políticos, por uma nova compreensão de nosso papel como senadores”.
Gostaria de informar a Vossa Excelência que me encontro entre os milhões de brasileiros que estavam sonhando por mudança, por dignidade e por novos costumes políticos e, em consequência disso, torcendo pela vossa vitória. O senhor não foi o mais votado. Apesar disso, nem Renan Calheiros e nem os que nele votaram nos derrotaram totalmente, pois continuamos sonhando”.
Um fraternal abraço,
Francisco Praciano
Deputado Federal – PT/AM
Ilustre Senador Pedro Taques,
Acompanhei atentamente, pela TV Senado, o discurso que Vossa Excelência proferiu na última sexta-feira no Plenário do Senado Federal.
Logo após ouvir a última frase do vosso discurso, pensei em utilizar-me das redes sociais para divulgar a íntegra do mesmo, para que mais brasileiros possam ter a oportunidade de refletir sobre os importantes pontos que foram abordados em uma fala que, acredito, não durou mais de 15 minutos.
Inicialmente, pensei em batizá-lo de O DISCURSO DO DERROTADO, em razão de alguns trechos que demonstravam plena e lúcida consciência da derrota que se mostrava certeira, inevitável e aritmética. Dentre esses trechos, destaco: 1) “É como um perdedor que ocupo hoje esta tribuna”; 2) “Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”; 3) “Falo pelos derrotados deste país, todos os que ainda não conseguiram seus direitos básicos: as mulheres; os índios; as crianças; os negros; os assalariados; os sem casa; os sem escola; os sem voto”; 4) “Nós, os que vamos perder, saudamos a todos, com a dignidade intacta e o coração efusivo de esperança”.
Após refletir um pouco mais, no entanto, percebi que o título mais apropriado para o discurso de Vossa Excelência seria O DISCURSO DO SONHADOR, o que seria plenamente justificado pelo seguinte trecho:
“É como derrotado que posso dizer francamente que a sociedade brasileira clama por mudança, por dignidade, por esperança, por novos costumes políticos, por uma nova compreensão de nosso papel como senadores”.
Gostaria de informar a Vossa Excelência que me encontro entre os milhões de brasileiros que estavam sonhando por mudança, por dignidade e por novos costumes políticos e, em consequência disso, torcendo pela vossa vitória. O senhor não foi o mais votado. Apesar disso, nem Renan Calheiros e nem os que nele votaram nos derrotaram totalmente, pois continuamos sonhando”.
Um fraternal abraço,
Francisco Praciano
Deputado Federal – PT/AM
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