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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pacto Nacional investirá R$ 2,7 bilhões em dois anos para alfabetização de alunos de até 8 anos


Principal ação é a formação continuada de 360 mil professores.

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado nessa quinta-feira (8), conta com um investimento federal de R$ 2,7 bilhões nos próximos dois anos (R$ 1,1 bilhão em 2013 e R$ 1,6 bilhão em 2014). Os recursos servirão para custear o esforço de tornar todas as crianças capazes de ler, escrever e fazer as operações básicas de matemática antes dos oito anos de idade. (Ver tabela). O resultado será medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que aplicará uma prova a todos os alunos do terceiro ano do ensino fundamental, para medir o nível de alfabetização.

A média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos é de 15,2%.

Formação - O principal eixo do pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores, que farão cursos presenciais com duração de dois anos: o primeiro ano, com ênfase em linguagem; no segundo, em matemática. Os profissionais receberão uma bolsa para participar dos cursos, que serão oferecidos no próprio município no qual trabalham.

A formação será supervisionada por aproximadamente 18 mil orientadores de estudo, capacitados em 34 universidades públicas do País. Eles serão selecionados dentro da própria rede pública, pela experiência em alfabetização e coordenação pedagógica. “São os melhores professores e mais experientes”, salientou o secretário de educação básica do Ministério da Educação (MEC), César Callegari.

Entre as ações do pacto, o MEC fornecerá o material necessário para garantir a cerca de 8 milhões de alunos o processo da alfabetização plena nos três primeiros anos do ensino fundamental. Serão distribuídos 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos. O pacto ainda vai assegurar uma pequena biblioteca em cada sala de alfabetização.

Além de aferições do Inep no andamento dos trabalhos nas salas de aula do segundo e terceiro anos do ensino fundamental, as escolas também realizarão avaliações regulares de seu desempenho. Haverá também um sistema de incentivo a escolas e professores que mais avançarem no processo de alfabetização.

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