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domingo, 8 de abril de 2012

Ministério do Planejamento oficializa terreno do Porto Maravilha

Depois de dois anos de negociações a Secretária do Patrimônio da União, Paula Maria Motta Lara, representando o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes assinaram, hoje, o contrato de compra e venda de uma área de 116.125,00 m². O terreno, localizado na zona portuária será palco de grandes transformações até 2016. “Contribuir para a revitalização do Centro do Rio de Janeiro. É a SPU cumprindo o seu papel”, ressaltou a Secretária. O Prefeito Eduardo Paes destacou a importância da obra. “Estamos com vontade de fazer acontecer. O Porto Maravilha está devolvendo ao Rio um tesouro histórico e ao mesmo tempo com grande potencial habitacional, cultural e econômico”.

A visita foi dividida em três paradas: o canteiro da Praça Mauá, o Galpão da Cidadania e a Estação da Praia Formosa onde foi firmado o contrato. Acompanhada pelo presidente da CDURP – Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Arraes, a Secretária do Patrimônio da União, Paula Motta e a Superintendente do Rio de Janeiro, Marina Esteves conheceram todos os detalhes do projeto do novo desenho da área. “Participar dessa virada no cenário do Rio de Janeiro é um sonho antigo e a aposta de poder contribuir”, destacou a Superintendente da SPU/RJ, Marina Esteves.

Primeira Parada – O Canteiro da Praça Mauá é onde está “um dos pontos de ataques para a construção dos túneis”, conforme definiu, Jorge Arraes. A nova proposta altera profundamente o tipo de rua, integração de modais e lógica de trânsito. Três túneis farão parte do sistema: oTúnel da Saúde, que atravessa 70 metros do Morro da Saúde. O Túnel do Binário com 1.100 metros, que começa na Rua Primeiro de Março, passa pelo Morro de São Bento e emerge à Avenida Barão de Teffé e o Túnel da Via Expressa, o maior deles com 1.540 metros. Ele parte das proximidades da Presidente Vargas e volta à superfície na altura do Armazém 6 do Cais do Porto. Após a conclusão das obras, a Praça Mauá será devolvida a população totalmente remodelada. Será uma via de pedestres e terá nas proximidades a Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio. Existe, ainda o projeto de se construir um estacionamento subterrâneo.

Segunda Parada – Galpão da Cidadania. As obras estão transformando este espaço da zona portuária, construído em 1871 em um local dedicado à cultura e a cidadania. Com exposições, shows e ações voltadas para a inclusão social. Próximo à construção foi descoberto, durante as escavações um verdadeiro tesouro arqueológico, o Cais da Imperatriz Teresa Cristina que foi especialmente preparado para a sua chegada, em 1843, para se casar como o príncipe regente, D. Pedro II.

Terceira e última parada – Além de palco da assinatura do contrato, o local conhecido como Estação da Praia Formosa está sendo totalmente revitalizado. Inaugurada em 1909 era uma estação provisória para as linhas férreas que seguiam com destino a Petrópolis. E, em breve, será um terminal de ônibus intermunicipais.

Toda grande mudança requer equivalente esforço de todos os envolvidos. Por esta razão, a parceria entre a SPU e a Prefeitura do Rio de Janeiro foi fundamental para tirar do abandono a zona portuária da cidade, degradada por décadas e devolver a população este importante espaço de sua geografia.

Ana Caldas – Assessoria de Comunicação SPU/RJ

Um comentário:

  1. A Secretaria do Patrimônio da União deveria fazer uma fiscalização em todos os Portos do Brasil, no Amazonas temos um Porto que deveria estar sendo melhor utilizado, com empreendimentos por parte da Prefeitura em prol do bem estar da população, mas está entregue a uma empresa privada que administra tudo como se fosse seu, mesmo estando dentro da demarcação da área da União, cobrando por tudo dentro da área da União, sem pagar nada a Secretaria do Patrimônio da União. Quando vão acabar com o uso do Patrimônio Público por pessoas que se utilizam em proveito próprio, a Secretaria do Patrimônio da União deve coibir essa prática, na sua esfera de atuação.

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