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terça-feira, 10 de abril de 2012

José Ricardo repudia o caos do transporte coletivo de Manaus

O parlamentar petista pronunciou-se hoje, dia 10, sobre o caos que se instalou hoje na cidade, por conta da greve dos trabalhadores do transporte coletivo. Segundo o parlamentar, essa paralisação total do sistema de transporte é estranha e o Poder Público deve dar uma explicação à população. “Repudio toda essa situação, porque hoje estamos sem prefeito na cidade; o juiz Lafayette Vieira assumiu o cargo por uma questão meramente burocrática, porque em todo feriado o prefeito eleito foge do mapa, demonstrando que não tem amor pelo povo de Manaus; e estamos sem superintendente Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), já que atualmente o gestor está interino no cargo”, comentou José Ricardo.

O deputado cobrou ainda um posicionamento do Poder Judiciário, para que tenha maior sintonia com os problemas da população, ao lembrar que ingressou com Ação Popular contra o reajuste da tarifa de ônibus, juntamente com o deputado Praciano e com o vereador Waldemir José. Na época, o desembargador Domingos Chalub autorizou o reajuste da tarifa, oficializado pelo Decreto Municipal nº 1.283, de 7 de outubro de 2011, depois de recurso apresentado pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram).
 
Ele ainda propôs que a Comissão de Transporte da Assembleia, presidida pelo deputado Marcelo Ramos (PSB), realize uma Audiência Pública para debater sobre a situação do transporte coletivo em Manaus, lembrando que o Governo do Estado, no período de 2008 a 2010, já renunciou a R$ 80 milhões de ICMS para que as empresas do transporte reduzissem o preço da tarifa, além do valor de R$ 0,05 centavos que a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) cobra por cada passagem, por meio de um fundo municipal, que deveria ser revestido em melhorias para o sistema na manutenção de pontos de ônibus e terminais. “Hoje, temos as mesmas empresas atuando no setor, com dívidas de R$ 160 milhões e trabalhadores sem direitos trabalhistas. Precisamos rediscutir o papel do Estado nessa renúncia fiscal, para que o povo desta cidade não seja mais uma vez penalizado, pagando por um transporte caro e ineficiente”.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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