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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Frente pede votação de projetos contra corrupção


Deputados que integram a Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção estiveram reunidos nesta terça-feira (9) com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para solicitar a inclusão de projetos de combate à corrupção na pauta da Câmara. Marco Maia sugeriu à Frente Parlamentar que procure as lideranças partidárias para que as propostas sejam analisadas na reunião do Colégio de Líderes.

O coordenador da Frente, deputado Francisco Praciano (PT-AM) afirmou que existem mais de 100 projetos "pendentes" na Câmara, nas gavetas dos parlamentares e nas comissões, que precisam ser votados para coibir a prática da corrupção no país. Ele citou os efeitos positivos do projeto "Ficha Limpa", de iniciativa popular contra a candidatura de políticos em débito com a Justiça.

" Temos mais de 27 projetos contra a corrupção, prontos para ir ao Plenário. O PL 5363/05, do Poder Executivo, que inclui o enriquecimento ilícito no Código Penal e fixa pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa por enriquecimento ilícito de funcionários públicos é apenas um deles, que merece a atenção da Casa", ressaltou.

Combate sistemático - Praciano elogiou as medidas adotadas desde 2003 pelo governo do PT e aliados para combater a corrupção, com a prisão de cerca de três mil pessoas. E comentou a decisão da presidenta Dilma Rousseff de combater a corrupção "de forma sistemática", em seu governo.

"A cultura da corrupção ainda é forte na administração pública brasileira. É difícil governar hoje um país com essa cultura. A intenção da presidenta Dilma é não varrer nada para debaixo do tapete. É investigar tudo, procurar culpados , e fazer uma faxina. Como deputados da base aliada, nós apoiamos a inciativa da presidenta", destacou.

O líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP) também elogiou as iniciativas do Governo Dilma para apurar as irregularidades no governo.

"A sociedade está vendo o esforço da presidenta Dilma no combate à corrupção. Os ministros estão prestando esclarecimentos ao Congresso Nacional e à opinião pública. Os que não tiverem condições de esclarecer as denúncias não devem permanecer no governo. Irregularidades acontecem em todo o mundo. A diferença é como as irregularidades são tratadas", enfatizou.

Para os deputados petistas Luiz Couto (PB) e Alessandro Molon (RJ), que participaram da reunião da Frente Parlamentar com o presidente Marco Maia, a violência, a corrupção e a impunidade são três chagas que precisam ser combatidas no País, de preferência, com a participação popular, como aconteceu no impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRN), em 1992, e a Campanha "Ficha Limpa".

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