O jornal The New York Times descobriu a poesia do presidente interino Michel Temer, assim como a reação a ela no Brasil. Após o lançamento de Intimidade anônima, primeiro livro do peemedebista, a população teria esboçado bocejos.“Sr.Temer, 75, um político de carreira com um comportamento tão misteriosamente cerimonioso que seus rivais o chamam de mordomo de filme de terror, aparentemente estava inspirado por um leque de assuntos”, diz a publicação norte-americana.
A reportagem segue descrevendo o teor do trabalho de Temer: “Ele discorria sobre o fim das cartas escritas na era das mensagens virtuais. Ele descreveu o prazer de um advogado após ganhar um caso. Aí teve seu desejo ardente e septuagenário – afinal de contas, havia conquistado uma noiva 42 anos mais nova do que ele”.
Após assumir a presidência, a poesia de Temer teria atraído a atenção dos brasileiros, que tentavam decifrar o homem que repentinamente tomou o poder. Em meio à crise política, seria uma boa distração para a população, diz o jornal. Paródias do trabalho de Temer surgiram aos montes. A publicação então cita a conta no Twitter chamada “Temer Poeta”, com 32 mil seguidores, que ridiculariza a poesia do político.
É mencionado também o site de humor “Sensacionalista”, que questionou se o poema “Radicalismo”, de um único verso, havia sido escrito pelo filho de 7 anos do político, Michelzinho: “Não, nunca mais!”, escreveu o presidente interino.
A reportagem diz que o Brasil tem o precedente de líderes políticos que desejavam lustrar seus currículos com alguma produção literária, como os ex-presidentes José Sarney e Getúlio Vargas, membros da Academia Brasileira de Letras.
Fonte: http://brasileiros.com.br/2016/07/new-york-times-descobre-poesia-de-michel-temer/?platform=hootsuite
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