O povo brasileiro tem motivos de sobra para se orgulhar da Petrobras: a estatal atingiu a produção de 500 mil barris/dia na camada pré-sal. A marca histórica – uma vitória inconteste, para a tristeza da oposição e de parte da mídia - foi comemorada pela presidenta Dilma Rousseff, pelo ministro de Minas e energia, Edison Lobão e pela presidenta da estatal, Graça Foster.
Em seu discurso, a presidenta da República destacou que o pré-sal será responsável por R$ 1,3 trilhão em recursos adicionais para as áreas de saúde e educação do país nos próximos 35 anos. “Esses 500 mil barris foram considerados (pela oposição) uma ilusão que nós, como governo, estávamos criando e impondo à Petrobras, mesmo apresentando dados tecnicamente sólidos”, lembrou a presidenta, enfatizando que a Petrobras “mostrou que o pré-sal é uma riqueza palpável, tangível, e, acima de tudo, que pertence ao povo brasileiro”.
Torcida contra da oposição
A presidenta deixou muito claro, em relação à tentativa da oposição de denegrir a estatal, que “não será um ou outro fato isolado, que representa as características da empresa; ou uma ou outra tendência momentânea que vão abalar sua credibilidade, a sua imagem e história de sucesso. E complementou: “As vozes dos que querem diminuir a importância da Petrobras no cenário brasileiro e internacional se perderão mais uma vez no deserto, serão enterradas na imensidão dos mares, cujas riquezas pertencem mais do que nunca ao povo brasileiro”.
Segundo a presidenta Dilma, a contratação direta da Petrobras – aprovada dia 24 de junho pp. – para explorar o excedente do volume contratado sob regime de cessão onerosa em quatro campos do pré-sal, evidencia a importância da estatal hoje no mundo. “O recorde dos 500 mil barris por dia e essa nova contratação concorrem para um duplo objetivo: tornam irreversível o grande papel estratégico da Petrobras”.
A partir de agora, afirmou a presidenta, com essa decisão do governo federal, a estatal “passa também a ter acesso ao maior volume de petróleo tornado disponível na atualidade por qualquer país do mundo a qualquer empresa”. O ministro Lobão, por sua vez, fez uma interessante rememoração sobre o comportamento da oposição em relação à estatal.
“Tivemos que ouvir que o pré-sal não existia e estávamos criando um regime para aumentar a intervenção do Estado na iniciativa privada”. Lembrou, ainda: “Hoje podemos comprovar o acerto da decisão tomada naquela época. Isso é apenas o começo desta grande província petrolífera que pertence ao povo brasileiro.” Ele enfatizou, também, a capacidade técnica da Petrobras para explorar o pré-sal: “ela jamais nos faltou, jamais faltou ao país.”
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