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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Brasil de Todas as Telas conta, agora, com aporte de R$ 1,2 bi.

Presidenta Dilma recebe homenagem do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas de SP. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Considerado o maior e mais importante programa de fomento ao audiovisual nacional, o Programa Brasil de Todas as Telas recebeu, por decreto presidencial nesta semana, um aporte de quase meio bi de reais – exatos R$ 480 milhões. Mas, o valor total do investimentos no programa chega, agora, a R$ 1,2 bi – parte dos recursos (R$ 723 milhões) já havia sido anunciada quando do lançamento do programa no ano passado.

O objetivo, além da ampliação da infraestrutura da Sétima Arte no nosso país (reformas e dotação de mais salas), é estimular a produção de longas-metragens, curtas, séries e minisséries. A meta é o patrocínio de uma média de 250 novos projetos, todos de produção nacional, por ano. Todo aplauso à ministra da Cultura, Marta Suplicy e ao cinema nacional que está a toda hora renascendo e, infelizmente, de vez em quando empaca, nem sempre por falta de dinheiro, mas muitas vezes por brigas de egos no setor. Vamos ver se dessa vez vai.

Os recursos do Brasil de Todas as Telas fazem parte do Fundo Setorial do Audivisual (FSA), gerido pela Agência Nacional de Cinema (ANCINE). Hoje, a entidade conta com R$ 413 milhões destinados à produção; e R$ 310 milhões para digitalização e ampliação de salas.
Pelas contas da ministra Marta Suplicy, o total equivale a sete vezes mais do que a pasta vinha repassando para o setor do audiviosual.

“A lei, que exige um percentual de filmes nacionais sendo exibidos, ficava com dificuldade de ser cumprida à medida que os recursos para que as produções fossem executadas eram poucos”, analisou a ministra. Hoje, os canais de TV paga são obrigados a destinar 3h30 semanais de seu horário nobre a exibição de produções brasileiras.

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