Ela vinha acenando, chegou a colocar na agenda um dia e precisou suspender, mas hoje finalmente a presidenta Dilma anunciou: a 3ª etapa etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida tem como fim contratar 3 milhões de moradias. Mas, ela foi mais longe: disse esperar ser possível avançar ainda mais e alcançar a contratação de 4 milhões de moradias.
A chefe do governo fez o anúncio ao participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o “Conselhão”, que reúne representantes de todos os segmentos sociais da nação, com destaque para a participação de empresários e representantes de movimentos sociais.
“Estamos propondo uma definição de 3 milhões. Se for a mesma ampliação do período de 2011 a 2014, vamos chegar em torno de 4 milhões, o que daria 1 milhão de moradias por ano. Ainda não fizemos 1 milhão por ano. Fizemos quase: 960 mil. Então, é possível chegar a esse número. Mas não colocamos como meta. A meta mais próxima do que as empresas foram capazes de executar é 3 milhões. Começamos com esses 3 milhões. A meta é assim, quando você vê que vai cumprir, amplia”, explicou ao discursar na reunião do conselho.
Esta 3ªetapa do programa seguirá a mesma metodologia das anteriores, segundo a presidenta Dilma, com consulta às empresas, movimentos sociais e Estados. A 2ª fase do programa, em andamento, tem meta de 2,75 milhões de residências até o fim de 2014. E está prestes a atingi-la.
O Minha Casa, Minha Vida financia moradias para famílias com renda até R$ 5 mil por mês, com condições de financiamento variam de acordo com a renda familiar. Para famílias com renda mensal até R$ 1.600, a prestação é 5% da renda. Para as que ganham até R$ 3.275, o programa dá um subsídio que pode chegar a R$ 25 mil. Para as famílias com ganhos mensais entre R$ 3.275 e R$ 5 mil, o benefício é uma taxa de juros mais baixa do que a dos financiamentos imobiliários tradicionais.
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