A desistência do senador Gim Argello (PTB-DF) de concorrer à vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) é na opinião do deputado estadual Marcelo Ramos (PSB) uma demonstração de que a sociedade está atenta e não aceita mais que pessoas envolvidas em crimes, como grilagem de terras, além de estar respondendo por improbidade administrativa, assumam cargos dessa natureza.
Marcelo Ramos disse que o próprio presidente do TCU teve a grandeza de publicar nota dizendo que não nomearia o senhor Gim Argello ainda que o Senado o indicasse. “A pressão da sociedade em levantar a voz dos homens de bem fez com que o próprio senador tivesse o bom senso de recuar de sua indicação”, disse o deputado, afirmando que o PT e o PMDB pretendiam fazer de uma pessoa que responde processo na Justiça conselheiro do Tribunal de Contas da União.
O mesmo procedimento cobrou com relação ao critério de escolha de comandantes da Polícia Militar do Amazonas, que segundo o parlamentar, em sua maioria, são indicados policiais com ficha suja, inclusive respondendo processo na Justiça.
Em aparte, o deputado estadual José Ricardo (PT) concordou com Marcelo em relação ao processo de escolha de conselheiros para o TCU como para os Estados da federação. “É preciso mudar essa regra de escolha por meio de indicação iminentemente política”, disse, citando o caso do Amazonas onde o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem ex-parlamentares, indicados politicamente para julgar as contas dos outros.
Fonte: http://www.ale.am.gov.br/2014/04/10/marcelo-ramos-garante-que-sociedade-esta-atenta-as-indicacoes-feitas-pelo-governo/
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