O discurso oposicionista no Brasil está desfocado da realidade do País. Ao centralizar a discussão no campo econômico terá, mais uma vez, um revés eleitoral, pois alguns dos principais indicadores de natureza econômica são altamente favoráveis ao governo brasileiro, o que beneficiará, em muito, o projeto de reeleição da Presidenta Dilma Roussef.
O alarde que a oposição faz com o crescimento da economia brasileira é desproporcional com a realidade dos fatos, se considerarmos a crise econômica internacional. Apesar do cenário desfavorável para a economia mundial, o Brasil teve crescimento econômico em 2013 de 2,3%, uma das maiores taxas dos 20 países mais ricos do mundo.
A inflação, principal balizador da política econômica, está sob controle, apesar do alarmismo de alguns analistas comprometidos com o campo oposicionista teimarem em afirmar, sistematicamente, que o governo perdeu o controle inflacionário. Em 2013, depois de todo esforço da oposição para noticiar uma inflação “fora de controle”, o índice fechou dentro da meta estabelecida pelo Banco Central. Nos primeiros meses ano o dragão continua enjaulado.
A tal gastança desenfreada promovida pelo governo federal, tão difundida nos circuitos oposicionista soa como folclore. A comparação entre o início do governo petista e os oito anos do governo tucano da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é bastante ilustrativa para dissipar as análises catastróficas das contas públicas brasileira. Em 2002 este índice estava situado em 55%, em 2013 a dívida líquida do setor público fechou em 33,8%.
Vez ou outra a oposição acusa o governo brasileiro de não ter política industrial e que nosso parque industrial foi sucateado. Os números falam por si. Em janeiro de 2014 o crescimento industrial brasileiro foi de 2,9%, um dos maiores nos últimos 12 meses, em fevereiro o crescimento se repetiu, o que destoa do pessimismo da oposição.
Portanto, apostar no quanto pior melhor na economia não trará muitos resultados positivos pra oposição. Ao contrário, é no campo econômico que tem assegurado a popularidade da Presidente.
* João Pedro é ex-presidente do PT/Am.
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