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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Golpe Militar completa 50 anos e vereador quer mudan ça de homenageados

No ano em que o Golpe Militar completa 50 anos (1964-2014), o vereador Waldemir José (PT), encaminhou expediente ao prefeito de Manaus Artur Neto (PSDB), solicitando que o mesmo promova debates com a sociedade com o objetivo de discutir mudanças nos nomes de ruas, praças públicas, prédios públicos e bairros, cujos nomes homenageiam políticos e autoridades que trabalharam ou deram sustentação ao período da Ditadura Militar imposta ao Brasil.

O vereador lembra que, em 2013, o Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizado em Salvador, realizou uma votação com alunos, professores, ex-alunos e pais para realizar a mudança do nome da escola por meio de uma eleição. O nome do guerrilheiro baiano Carlos Marighella teve 406 votos e venceu o do geógrafo Milton Santos, que obteve 128.

“Muitas cidades brasileiras estão revendo as homenagens dedicadas às pessoas que prestaram serviços para a Ditadura Militar e outras que foram agredidas e torturadas pelo Regime, disse o petista”. Para Waldemir José, a prefeitura poderá realizar reuniões, palestras e seminários com as comunidades para mostrar aos habitantes de Manaus o perfil político e a postura de vida dos homenageados para que o povo conheça a verdadeira História do Brasil.

O petista disse também que pretende levar o tema para o plenário da Câmara Municipal de Manaus – CMM.

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