Na semana em que o SiSU divulgou a lista dos novos universitários brasileiros e o ProUni abriu suas inscrições, nada melhor do uma boa análise dos números desses programas e sobre o que deve ser aperfeiçoado.
Os números são muito significativos. Mostram o grande interesse dos estudantes, 600 mil candidatos para mais de 400 mil bolsas do ProUni e 2,4 milhões de candidatos para o SiSU. Expressam, também, a simpatia da população pelos programas. Eles caíram bem e estão sendo prestigiados.
São políticas extremamente positivas, mas tem de corrigir o rumo de algumas coisas. Tem de aperfeiçoar, não podem ficar consolidadas da forma como estão. Do ponto de vista do estudante, os dois programas abrem uma facilidade, porque com o ENEM, teoricamente, ele já está inscrito em alguma universidade. Agora, é preciso aperfeiçoar e eliminar alguns problemas.
Quais problemas?
Existe uma contradição entre o ProUni e o PRONATEC. O ProUni facilita a entrada nas universidades. Culturalmente a população brasileira tem uma paixão pelos diplomas e pela universidade. Quando você facilita a entrada vai todo mundo – e com razão -, eu acho isso muito positivo. Mas você tem universidades boas e um número de universidades que dão o diploma e acrescentam muito pouco.
Com o ProUni e o FIES, você facilita a entrada nas universidades, com risco de ter universidades mal qualificadas, em detrimento de cursos técnicos que são extremamente necessários para o país, fundamentais nesta etapa do nosso desenvolvimento.
O PRONATEC tem cursos excelentes e os cursos técnicos que deveriam ser incentivados acabam sendo prejudicados pelo ProUni. Por exemplo, um estudante que está no ensino técnico porque concluiu o ensino médio, se surge uma oportunidade de cursar a universidade, ele larga o ensino técnico e vai para a universidade. Se ele está ao mesmo tempo fazendo o médio e o técnico, da mesma forma, ele faz o ENEM e vai para a universidade. Nós temos de ter foco no PRONATEC.
Os números são muito significativos. Mostram o grande interesse dos estudantes, 600 mil candidatos para mais de 400 mil bolsas do ProUni e 2,4 milhões de candidatos para o SiSU. Expressam, também, a simpatia da população pelos programas. Eles caíram bem e estão sendo prestigiados.
São políticas extremamente positivas, mas tem de corrigir o rumo de algumas coisas. Tem de aperfeiçoar, não podem ficar consolidadas da forma como estão. Do ponto de vista do estudante, os dois programas abrem uma facilidade, porque com o ENEM, teoricamente, ele já está inscrito em alguma universidade. Agora, é preciso aperfeiçoar e eliminar alguns problemas.
Quais problemas?
Existe uma contradição entre o ProUni e o PRONATEC. O ProUni facilita a entrada nas universidades. Culturalmente a população brasileira tem uma paixão pelos diplomas e pela universidade. Quando você facilita a entrada vai todo mundo – e com razão -, eu acho isso muito positivo. Mas você tem universidades boas e um número de universidades que dão o diploma e acrescentam muito pouco.
Com o ProUni e o FIES, você facilita a entrada nas universidades, com risco de ter universidades mal qualificadas, em detrimento de cursos técnicos que são extremamente necessários para o país, fundamentais nesta etapa do nosso desenvolvimento.
O PRONATEC tem cursos excelentes e os cursos técnicos que deveriam ser incentivados acabam sendo prejudicados pelo ProUni. Por exemplo, um estudante que está no ensino técnico porque concluiu o ensino médio, se surge uma oportunidade de cursar a universidade, ele larga o ensino técnico e vai para a universidade. Se ele está ao mesmo tempo fazendo o médio e o técnico, da mesma forma, ele faz o ENEM e vai para a universidade. Nós temos de ter foco no PRONATEC.
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