O líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Waldemir José, durante a sessão plenária desta quarta-feira (15), comentou o acordo entre a Prefeitura de Manaus e Governo do Estado para a formação do consórcio que vai gerir o Programa Águas para Manaus (Proama) e integrar ao sistema de abastecimento de água da cidade, criticando a possibilidade desse modelo ser repassado à iniciativa privada, o que, segundo o vereador, aumentaria o custo da tarifa de água da população.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) anunciou que está pronta a minuta de pré-acordo do consórcio para gerir o Proama. A proposta, ao que tudo indica, é que a Prefeitura e o Governo posteriormente repasse essa gestão para a empresa concessionária Manaus Ambiental.
Para o vereador Waldemir José, esse modelo de gestão, que será aplicado ao Proama, é prejudicial para cidade. “Dessa forma, estão se agregando mais valores ao custo total do serviço de abastecimento de água, implicando no aumento nas contas dos usuários, ou seja, no final quem paga essa conta são os moradores”, disse o parlamentar.
Além disso, Waldemir José salientou que o Proama foi construído com recursos públicos do Governo do Federal e do Governo do Estado, portanto, não devendo ser repassado para a iniciativa privada a baixo custo ou a custo zero. “Os grandes investimentos nesse Programa foram feitos com recursos do Poder Público. A empresa Manaus Ambiental não fez nenhum investimento, portanto, não é justo que ainda saia lucrando com esse projeto”, relatou.
O vereador petista disse, ainda, que “A recomendação no. 001/2013 do Ministério Público do Estado do Amazonas ao Governo do Estado é clara. O repasse da Gestão do Proama tem que ser feito de forma onerosa à iniciativa privada. Não é justo que a população de Manaus pague essa conta”, concluiu o petista.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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