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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Brasil lamenta morte de Niemeyer: Dilma diz que País "perdeu um dos seus gênios"

Governador do Rio, Sérgio Cabral, decreta luto oficial por três dias no Estado. Para a ministra da Cultura, Marta Suplicy, arquiteto foi “gigante na arte, poesia e coragem” e “exemplo para a humanidade”.

Dilma beija Niemeyer, em em ato no Rio. Para ela, o Brasil "perdeu um dos seus gênios"

Políticos e personalidades do País lamentaram a morte do arquiteto Oscar Niemeyer , aos 104 anos, na noite desta quarta-feira (5) no Rio, por infecção respiratória, no Hospital Samaritano, em Botafogo (zona sul).

NOTA DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA

"A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem", dizia Oscar Niemeyer, o grande brasileiro que perdemos hoje. E poucos sonharam tão intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele.

A sua história não cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva.

Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária. "Minha posição diante do mundo é de invariável revolta", dizia Niemeyer. Uma revolta que inspira a todos que o conheceram.

Carioca, Niemeyer foi, com Lúcio Costa, o autor intelectual de Brasília, a capital que mudou o eixo do Brasil para o interior. Nacionalista, tornou-se o mais cosmopolita dos brasileiros, com projetos presentes por todo o país, nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália e Israel, entre outros países. Autodeclarado pessimista, era um símbolo da esperança.

O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil"

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