José Ricardo Wendling (PT) |
O deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) lamentou a ausência do titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Rossieli Silva, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM). Uma Cessão de Tempo estava agendada, inicialmente, para a manhã desta terça-feira (13). “Lamento terem desmarcado”, disse ele, ao ressaltar que a Seduc é uma das secretarias mais importantes e de maior orçamento do Estado.
O parlamentar ressaltou que os professores estão questionando a avaliação de progressão horizontal, se é por tempo de serviço ou por avaliação técnica, prevista na lei para aumento salarial. “Se for por tempo serviço, tudo bem, , mas se for por avaliação para medir conhecimento para aumento salarial, é outra coisa”, afirmou, destacando que nessa área há muitos assuntos a serem questionados ao secretário.
O parlamentar disse também, que existe uma grande desarrumação na secretaria. Um exemplo citado por ele é o caso de uma pedagoga que acompanhou. “Concursada, a servidora foi chamada no dia 21 de março, e no dia 4 de abril, entregou os documentos para apresentação na Seduc à Junta Médica, em Manaus, que tem que receber os documentos até o dia 9 de maio e não expediu nenhum laudo. O Departamento de Finanças da Seduc recebeu a documentação e não notificou a lotação da funcionária. Duas portarias foram expedidas pela Coordenadoria da Seduc no município de lotação (que não foi revelado pelo deputado) de que ela estaria apta para trabalhar e todo mês a funcionária ligava para a Seduc sobre a lotação e pagamento. A história levou sete meses”, disse o deputado, ao assegurar que a funcionária teve que vir à capital resolver o problema. “Achei isso um absurdo, que ocorreu por falta de uma tramitação correta do processo”, comentou.
Audiência sobre o Proama
O parlamentar aproveitou para elogiar a iniciativa do deputado estadual Sinésio Campos (PT), que na segunda-feira (12) realizou Audiência Pública para discutir o Programa Águas para Manaus (Proama).
Segundo ele, apesar da iniciativa, a audiência não teve resposta dos que têm responsabilidade com o programa do Governo Estadual. “O que vai ser feito com os investimentos de R$ 375 milhões, dinheiro dos mais pobres e dos que até hoje não tem água?”.
Para José Ricardo, o representante do Governo do Estado, no evento, não deu as informações necessárias sobre o programa. “Continuamos na indefinição quanto ao funcionamento do Proama. Vamos ter que esperar pelo prefeito eleito para saber se ele vai tomar alguma providência. É lamentável. O governo fez um grande investimento e o povo continua sem água”, criticou.
Fonte: Diretoria de Comunicação
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