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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros fazem protesto em praia de Manaus


Grupo de 30 candidatos aprovados no certame de 2009 realizaram um protesto na praia da Ponta Negra, durante uma visita técnica realizada por parlamentares. 

Por FLORÊNCIO MESQUITA E SÍNTIA MACIEL

Foto: Antonio Lima/A Crítica
Há três anos candidatos aprovados no certame esperam por convocação e nomeação.

Candidatos aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros de 2009 realizaram um protesto neste domino (4) à tarde, na praia da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, para chamar a atenção dos vereadores e deputados que estiveram no local para a realização de uma vistoria técnica.

Munidos de faixas o grupo de 30 aprovados cobrou uma solução aos parlamentares, pois há três anos aguardam a convocação e nomeação para assumirem os cargos para os quais foram aprovados, mas até o momento não há previsão para serem chamados.

“O comandante do Corpo de Bombeiros (coronel Antônio Dias) nos informou que só seriamos chamados quando as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) fossem construídas. Duas UPAs já foram construídas pelo governo, mas até agora não há definição de quando seremos chamados”, salienta o vice-presidente da comissão dos aprovados no concurso, Jonis Fonseca.

O presidente da entidade, Antônio Júnior de Oliveira chamou a atenção para o fato de que as mortes que vem ocorrendo na praia da Ponta Negra – motivo que levou deputados, vereadores e representantes de órgãos a fazerem a vistoria no local-, vem ocorrendo pela falta de Bombeiros. Casos os aprovados no concurso tivessem sido nomeados, as mortes poderiam ter sido evitadas, em virtude do contingente maior na corporação.

“Os gastos com as obras de recuperação da praia foram de aproximadamente R$ 12 milhões. Doze mortes já foram registradas aqui na praia, o que equivale a um milhão por pessoa morta”, salientou Antônio.

Apesar dos vereadores Waldemir José (PT), Elias Emanuel (PSB) e a deputada Conceição Sampaio (PP) terem ouvido as reclamações dos concursados, os mesmos não se comprometeram a ajudar o grupo.

Fonte: A Crítica.

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