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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Valor médio dos benefícios pagos pela Previdência tem crescimento real de 29,4% entre 2005 e 2012


Setor urbano apresenta sétimo superávit do ano

O valor médio dos benefícios pagos pela Previdência Social de janeiro a agosto deste ano foi de R$ 901,72 - 29,4% mais do que no mesmo período de 2005, descontada a inflação, de acordo com o balanço do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O balanço foi divulgado nessa segunda-feira (1º) pelo Ministério da Previdência. Esse resultado reflete a política de valorização do salário mínimo, pois a maior parte dos benefícios (69,5% ou R$ 20,6 milhões) pagos em agosto era de até um mínimo.

Mesmo computando um aumento nas despesas de R$ 1,2 bilhão, o setor urbano do RGPS apresentou um saldo positivo de R$ 1,6 bilhão em agosto. A arrecadação foi de R$ 22 bilhões - o segundo maior valor da série histórica (desconsiderados os meses de dezembro, quando arrecadação cresce por causa do 13º salário). Já a despesa foi de R$ 20,4 bilhões. Esse foi o sétimo superávit do ano.

Em agosto, 20,6 milhões de brasileiros receberam a antecipação de metade do 13º salário, pois ganham até um salário mínimo. O valor repassado pela Previdência Social foi de R$ 2,5 bilhões. A maior parte (R$ 1,3 bilhão) foi destinada à clientela rural, na qual 98,7% dos benefícios estão nessa faixa.

Rural - A diferença entre arrecadação e despesa para o setor rural gerou necessidade de financiamento de R$ 6,6 bilhões. No resultado agregado (urbano e rural) de agosto, a Previdência Social registrou necessidade de financiamento de R$ 4,9 bilhões.

Esse valor foi a diferença entre a arrecadação de R$ 22,5 bilhões (segundo maior valor da série histórica, desconsiderando os meses de dezembro) e a despesa com benefícios, que somou R$ 27,5 bilhões. Em relação a agosto de 2011, arrecadação e despesa aumentaram 4,6% e 6,9%, respectivamente.

Benefícios - Em agosto de 2012, a Previdência Social pagou 29,681 milhões de benefícios, sendo 25,717 milhões previdenciários e acidentários e, os demais, assistenciais. Houve elevação de 3,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Cobertura previdenciária aumenta 10%

O número de trabalhadores ocupados que contribuem para a previdência cresceu 10,3% entre 2009 e 2011, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que 5,1 milhões de brasileiros passaram a ter direito aos benefícios.

Para o Departamento do Regime Geral de Previdência Social, esse aumento é consequência do bom desempenho do mercado formal de trabalho nesse período e, também, das medidas de inclusão previdenciária adotadas, em especial, o empreendedor individual (EI).

Considerando-se os gêneros, a contribuição das mulheres ocupadas cresceu 11,8%. Passou de 20,8 milhões, em 2009, para 23,2 milhões, em 2011. Já entre os homens, o número de ocupados que contribuem para previdência aumentou de 28,8 milhões para 31,5 milhões – alta de 9,3%.

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